Exemplo de gratidão e superação, Antony diz que aprendeu muito com irmão que jogou na base do São Paulo: "Ainda joga muito"
Esporte
Emerson Santos é quatro anos mais velho do que o atacante e foi exemplo para o jogador do Tricolor na infância: "Meu irmão ainda joga muito", diz Antony.
Exemplo de gratidão e superação, conheça um pouco da história de Antony, jogador do São Paulo. O atacante revelou que seu irmão mais velho Emerson Santos jogou na base do clube quando os dois eram mais novos.
Hoje, Emerson tem 24 anos e trabalha no estafe que gerencia a carreira do atacante de 20 anos vendido ao Ajax, da Holanda.
– Poucas pessoas sabem que com oito anos de idade eu e meu irmão jogávamos no São Paulo. Por falta de condições nós tivemos de sair do time. Depois, dos 12 para os 13 anos, consegui voltar, fazer o teste e passar. Hoje estou no profissional. Poucas pessoas sabem dessa história do passado. Fiz minha base toda lá e hoje estar no profissional é um sonho que sempre tive – disse Antony.
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Aos 11 anos, Emerson treinava ao lado de garotos que estavam em fase de testes no São Paulo. Seu pai José o levava para Cotia, cidade a cerca de 30 km da capital paulista. Mas em determinado momento ele não pôde mais acompanhá-lo, pois teve seu período de trabalho alterado para o mesmo horário dos treinos. A mãe de Antony também trabalhava.
A solução para Emerson, então, foi passar a pegar carona com o pai de outro garoto com quem ele treinava e passava perto da sua casa no trajeto para o CT da base tricolor. Mas esse menino acabou sendo dispensado nas avaliações, e o irmão do hoje atacante do São Paulo parou de frequentar os treinos por não ter como ir até o local de treinamento.
Antony, por sua vez, ia para a escola de manhã e também pegava carona com um colega do seu pai. O jogador contou que por vezes sequer almoçava para treinar, mas agradece pelas histórias vividas que o permitiram alcançar seu sonho.
– Desde os meus cinco anos de idade o meu irmão sempre esteve comigo. Meu irmão ainda joga muito. Aprendi muito com ele. Sempre teve esse sonho também. Um cara que desde os meus cinco anos me ensinava a driblar, chutar para o gol. Sempre pegou na minha mão e tentou levar para esse caminho. Me dediquei e gostei do caminho que ele mostrou que era jogar futebol. É o que mais amo. Até hoje sempre conversa e dá conselhos. É um exemplo pra mim. Sempre o escuto. Tudo o que aprendi e estou vivendo agradeço a Deus, a minha família e a ele que está sempre do meu lado.
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