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VW Brasilia comemora 50 anos de estrada
Thruarlley Marttins - 2023-06-27 19:08:06
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Incrível marco na história automotiva.

 

Descubra a história fascinante da Brasilia, um marco na indústria automotiva brasileira. Lançada há exatos 50 anos, em junho de 1973, a Brasilia conquistou o coração dos brasileiros e alcançou sucesso até mesmo no mercado internacional. Neste artigo, mergulhe na criatividade dos projetistas da Volkswagen do Brasil, explore os desafios enfrentados pela marca e conheça os detalhes que tornaram esse modelo único.

 

Desafios e inspirações

 

Nos anos 60, o Fusca dominava o mercado brasileiro e mundial como um dos carros mais vendidos. No entanto, a Volkswagen sabia que precisava diversificar sua linha de veículos e enfrentava o desafio de superar a imagem de um “carro do passado”. Foi assim que surgiu o desafio para os projetistas: desenvolver um carro espaçoso e arejado, utilizando a mesma base do Fusca.

 

Na Europa, a Volkswagen já havia tentado ampliar e modernizar sua linha com os modelos Typ 3, lançados em 1961. Agora, era a vez da criatividade brasileira entrar em ação. Sob a liderança de Rudolf Leiding, presidente da Volkswagen do Brasil entre 1968 e 1971, uma equipe talentosa de projetistas, incluindo nomes como Marcio Lima Piancastelli, José Vicente Novita Martins (Jota) e George Yamashita Oba, recebeu carta branca para criar modelos exclusivos.

 

O nascimento da família VW-1600 brasileira

 

Os primeiros passos foram dados com a adaptação de protótipos alemães descartados pela matriz. Assim surgiu a família VW-1600 brasileira, composta por um sedã quatro portas, uma perua Variant e um fastback TL. Esses modelos de médio porte atenderam às necessidades dos consumidores que buscavam carros maiores que o Fusca.

 

No entanto, o desafio de Leiding era ainda maior. Ele queria um carro compacto e moderno, que oferecesse máximo espaço em um mínimo de comprimento. A partir da base mecânica do Fusca, os projetistas começaram a trabalhar na criação do novo modelo. O resultado foi um carro com linhas retas, grande área envidraçada e uma impressão de espaçosidade, mesmo sendo fácil de manobrar no trânsito urbano.

 

 

O surgimento da Brasilia

 

Coordenado por Marcio Lima Piancastelli, chefe de desenho da Volkswagen do Brasil, o projeto avançou. A distância entre-eixos permaneceu a mesma do Fusca, mas a plataforma foi alargada, aproveitando o espaço que antes era desperdiçado. O objetivo era proporcionar conforto aos ocupantes, permitindo que os passageiros da frente e de trás se sentissem à vontade.

 

A inspiração do design incluiu um painel adaptado do DKW Fissore e o conceito inovador de um para-brisa avançado, que antecipava em uma década as minivans. O resultado final foi um carro com aparência de uma pequena perua, batizado de Brasilia.

 

 

O sucesso e a evolução da Brasilia

 

Lançada pela Volkswagen em junho de 1973, a Brasilia rapidamente se destacou no mercado brasileiro. Enfrentando a concorrência de modelos como o Chevrolet Chevette e o Dodge 1800, a Brasilia se tornou um grande sucesso de vendas. Em 1975, foram vendidas impressionantes 126 mil unidades do modelo.

 

Com um motor de 1.584 cm³ refrigerado a ar, a Brasilia apresentava desempenho modesto, mas era conhecida por sua robustez mecânica. O modelo também se destacou em competições automobilísticas e foi amplamente utilizado em ralis nos anos 70.

 

Ao longo dos anos, a Brasilia passou por algumas modificações. Em 1975, o motor recebeu dois carburadores, tornando-o mais ágil e econômico. Em 1978, o design foi atualizado, com a adição de vincos no capô, para-choques mais angulosos e lanternas traseiras com ressaltos horizontais.

 

O fim da produção e o legado da Brasilia

 

Apesar do grande sucesso, a Brasilia enfrentou seu destino final. Com o lançamento do Gol em 1980, a Volkswagen concentrou seus esforços em uma nova família de veículos. O Gol, com motor dianteiro, ganhou destaque e não havia espaço para a Brasilia no mercado.

 

A produção da Brasilia foi drasticamente reduzida, até ser encerrada em março de 1982, após nove anos e 928 mil unidades vendidas no Brasil. No total, mais de 1 milhão de unidades foram fabricadas, incluindo as destinadas ao mercado externo.

 

 

Apesar de não estar mais em produção, a Brasilia continua presente na memória popular. O modelo se tornou um ícone cultural e até mesmo inspirou uma famosa música do grupo Mamonas Assassinas, a “Brasilia Amarela”. Atualmente, muitas Brasilia sobrevivem nas mãos de colecionadores e continuam a encantar os entusiastas de carros antigos.

 

 

 

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Thruarlley Marttins - 2023-06-25 23:40:31
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Os Novos DKW Belcar e Vemaguet 2024

 

Reimaginando os Clássicos.

 

Os apaixonados por automóveis clássicos têm o prazer de vislumbrar uma nova perspectiva dos icônicos DKW Belcar e Vemaguet. Criados e desenvolvidos digitalmente pelo talentoso designer duoliveira_design, esses modelos saudosos foram reimaginados para capturar a essência do passado e trazê-la para os dias atuais, transportando-nos para o futuro.

 

Introdução aos Novos DKW Belcar e Vemaguet 2024

 

Os novos DKW Belcar e Vemaguet 2024 são frutos da imaginação criativa de duoliveira_design. Esses conceitos virtuais exploram como esses clássicos da indústria automobilística brasileira poderiam ser reinventados com um toque moderno no ano de 2024. Embora não sejam veículos reais, essas representações digitais são uma homenagem aos modelos que conquistaram o coração dos entusiastas de automóveis em décadas passadas.

 

A Vemag, empresa de propriedade brasileira, desempenhou um papel fundamental na história automobilística do Brasil. Fundada em julho de 1945, a Vemag iniciou a produção dos veículos DKW a partir de 1956, em parceria com a empresa alemã Auto-Union. Sua sede estava localizada no bairro do Ipiranga, em São Paulo, onde foram concebidos e fabricados alguns dos veículos mais emblemáticos do país.

 

A primeira versão desses veículos, conhecida simplesmente como perua DKW, foi lançada juntamente com o Romi-Isetta, marcando o início da indústria automobilística nacional. Equipada com um motor de 3 cilindros, 2 tempos, com capacidade de 900 cm³ e 38 cavalos de potência, a perua DKW rapidamente conquistou o público brasileiro.

 

 

Em 1958, a Vemag introduziu algumas alterações no design da perua DKW, resultando no lançamento do modelo Sedan de 4 portas. Nesse mesmo ano, o Sedan foi rebatizado como Belcar, enquanto a perua passou a ser chamada de Vemaguet. Esses modelos conquistaram a preferência dos motoristas brasileiros, com seu estilo elegante e desempenho confiável.

 

O ano de 1960 marcou uma atualização significativa nos motores dos DKW Belcar e Vemaguet, que tiveram sua cilindrada aumentada para 980 cm³. Essa mudança proporcionou um desempenho ainda melhor e uma experiência de condução mais suave para os proprietários desses veículos.

 

Em 1962, a Vemag apresentou o modelo Caiçara, uma versão mais despojada e prática dos DKW. No entanto, a vida do Caiçara foi breve, e ele logo deixou de ser produzido. Ainda em 1962, a Vemag trouxe de volta a perua, renomeando-a como Pracinha. Essa versatilidade permitiu que a empresa atendesse às diversas necessidades dos consumidores da época.

 

 

Mudanças significativas ocorreram em 1964, quando a linha DKW passou a contar com portas de abertura convencional, abandonando o estilo suicida característico de suas versões anteriores. Essa modificação tornou os veículos mais práticos e seguros para os ocupantes. No ano seguinte, em 1965, a perua Caiçara ressurgiu com o nome de Pracinha, oferecendo uma opção adicional para aqueles que buscavam um veículo versátil e confiável.

 

Nessa mesma época, a Vemag adotou o sistema lubrimat nos DKW, um equipamento que misturava automaticamente óleo 2 tempos à gasolina. Essa inovação simplificou a manutenção dos veículos e proporcionou um funcionamento mais eficiente dos motores.

 

O ano de 1967 marcou o fim da linha DKW, pois a Vemag foi adquirida pela Volkswagen, que optou por interromper a produção desses modelos em favor de outros veículos de sua própria linha. A partir desse ponto, a história dos DKW Belcar e Vemaguet como carros de produção em série chegou ao fim.

 

O Renascimento Virtual: Os Novos DKW Belcar e Vemaguet 2024

 

É importante ressaltar que os novos DKW Belcar e Vemaguet 2024 não são veículos reais disponíveis no mercado. Eles representam uma criação digital do designer duoliveira_design, um exercício de design virtual que nos permite imaginar como esses clássicos poderiam se adaptar aos padrões e tendências atuais.

 

Todas as imagens desses modelos foram criadas digitalmente e não correspondem à realidade. É fundamental entender que essas representações são puramente conceituais e não possuem vínculo com o fabricante original nem estão associadas a planos de produção reais.

 

Através da habilidade de duoliveira_design, esses novos DKW Belcar e Vemaguet foram desenvolvidos para capturar a essência do design original e reinterpretá-la com elementos contemporâneos. O designer imaginou como esses modelos clássicos poderiam ser atualizados para se adequarem às expectativas dos consumidores modernos, sem perder a essência que os tornou tão populares em seu tempo.

 

Ao criar essas representações digitais, duoliveira_design nos convida a explorar o potencial de evolução e renovação dos automóveis clássicos, reconhecendo sua importância histórica e cultural. Esses novos conceitos preservam a identidade dos DKW Belcar e Vemaguet, ao mesmo tempo em que incorporam características e elementos modernos, como linhas mais aerodinâmicas, tecnologia avançada e eficiência energética.

 

Conclusão

 

Os novos DKW Belcar e Vemaguet 2024 são uma visão digital criada pelo designer duoliveira_design, uma oportunidade de sonhar com a possibilidade de ver esses clássicos renascerem com uma roupagem moderna. Embora não sejam veículos reais, essas representações digitais nos permitem apreciar e refletir sobre o legado dos DKW Belcar e Vemaguet, que foram parte importante da indústria automobilística brasileira.

 

É fundamental ressaltar que essas imagens não correspondem à realidade e não possuem relação com qualquer plano de produção oficial. Elas são uma manifestação artística e conceitual, destinadas a inspirar e evocar memórias e emoções relacionadas a esses modelos clássicos.

 

Reconhecer e celebrar a história automobilística é uma maneira de preservar a cultura e o patrimônio de um país. Os DKW Belcar e Vemaguet deixaram uma marca indelével na indústria automobilística brasileira, e essas representações digitais nos permitem imaginar como eles poderiam ter evoluído ao longo dos anos.

 

 

Embora os novos DKW Belcar e Vemaguet 2024 possam existir apenas no mundo virtual, eles nos convidam a apreciar a beleza do design automotivo e a reconectar com o passado, mantendo viva a história desses modelos clássicos. É uma oportunidade de admirar a criatividade e a habilidade do designer duoliveira_design, bem como a dedicação de todos aqueles que mantêm viva a paixão pelos automóveis clássicos.

 

 

 

 

 

 

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