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Via Varejo: lucro de R$ 1 bi em 2020 e plano de ser maior market-place do Brasil
Thruarlley Marttins - 2021-04-07 14:17:57
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Vendas on-line representaram 48,5% do total do GMV de 2020, que somou R$ 38,8 bilhões.

 

Via Varejo, dona das bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio, teve lucro líquido contábil de R$ 1 bilhão no ano passado, ante perda de R$ 1,4 bilhão no ano anterior. O desempenho quase zerou a fatura dos problemas encontrados no balanço de 2019, que levaram ao ajuste bilionário no balanço do quarto trimestre daquele ano, herança da gestão anterior.

 

Mas o número do ano passado também tem efeitos extraordinários, dessa vez, positivos. Sem esse impacto, o lucro teria sido de R$ 167 milhões, que reflete melhor o desempenho operacional. “Mesmo assim, acima do consenso de mercado que apontava para R$ 140 milhões”, conta Roberto Fulcherberguer, presidente da empresa.

 

Só que o que mais anima Fulcherberguer, apesar das conquistas de 2020, não é o passado, mas o que está por vir. “Acabou meu turnaround. Daqui para frente, eu só estou concentrado em evolução e crescimento”, sentencia, com uma lista de anúncios a fazer sobre o que já está vendo no desempenho de 2021.

 

Mesmo com a pandemia, que deixou 80% das lojas fechadas durante pelo menos um trimestre inteiro, a empresa teve receita líquida de R$ 28,9 bilhões em 2020, crescimento de 12,7% na comparação com o ano anterior. O Ebitda contábil ajustado ficou em R$ 2,9 bilhões, ante R$ 1 bilhão em 2019.

 

No quarto trimestre, descontados todos os efeitos de impostos do balanço, a receita líquida subiu 24,5%, ante os três últimos meses de 2019, para R$ 9,5 bilhões. O GMV dos três últimos meses do ano foi puxado pelas vendas online, que tiveram alta de 110,5%, para R$ 5,66 bilhões. As vendas brutas nas lojas físicas ficaram estáveis em R$ 7 bilhões — algo que incomodou os investidores na prévia do Natal, e não foi pouco. O Ebitda saiu de R$ 625 milhões para R$ 709 milhões, e o lucro líquido subiu de R$ 78 milhões para R$ 209 milhões, na comparação anual.

 

Presente e Futuro - same day já é 15%

 

A Via Varejo entregou uma de suas maiores promessas: uma nova plataforma tecnológica para os ‘sellers’, ou seja, para o varejo que quer vender no canal digital do grupo, o chamado market-place ou 3P.

 

“Eu quero ser o maior market-place do Brasil. Não importa se vou precisar de 80 mil ou 90 mil sellers”, destaca o presidente da empresa. “Agora, com três minutos, qualquer varejo se pluga em mim”, explica ele. Esse era um gargalo assumido por Fulcherberguer desde que assumiu a gestão, em julho de 2019, com a saída do Casino, por meio do Grupo Pão de Açúcar (GPA), do controle.

 

Em 2020, o GMV do market-place totalizou R$ 3,2 bilhões, com um aumento de praticamente 90%.

 

O que anima o executivo é a evolução logística, que, na opinião dele, fará a diferença para a atração de novos vendedores na plataforma daqui para frente. Ele conta com orgulho: “Em fevereiro, 15% de tudo que eu vendo, eu consigo entregar em menos de 24h, é o ‘same day’. E eu não estou falando de alimentos, os ultra-leves, estou falando de geladeira, televisão, produtos grandes e pesados. Ninguém faz isso hoje no Brasil.”

 

A Via Varejo tinha 3 mil vendedores parceiros no meio do ano no seu market-place. Esse total terminou o ano em 10 mil e, em fevereiro, alcançou 15 mil. A companhia fará uma ampla campanha de divulgação, inclusive com anúncios em TV, para atrair novos parceiros. Haverá isenção de três meses das taxas, em um movimento super agressivo de quem está, de fato, em busca de seu lugar ao sol, após arrumar a casa.

 

Quando o prazo é de 24h, mas que muda para o dia seguinte, esse percentual já é de 42%, segundo o executivo. A expectativa é que essa estrutura de ‘same day’ esteja à disposição dos sellers parceiros a partir do segundo trimestre deste ano. Hoje, metade dos clientes do market-place usam o Envvias, sistema logístico para terceiros. A expectativa é que esse percentual aumente consideravelmente após os investimentos e melhorias realizados.

 

A Via Varejo vai colocar, inclusive, suas lojas à disposição dos sellers para alocação de estoques. A companhia sempre destacou que suas unidades têm em média 900 metros quadrados, e acredita que esse poder ser um diferencial.

 

Para quem começou a pandemia com 180 lojas que funcionavam como mini-hubs, a Via Varejo terminou 2020 com todas as lojas integradas no sistema omnicanalidade, cerca de 1.000 unidades, tanto para retirada em loja quanto para última milha da entrega.

 

Investimentos

 

Com a situação financeira confortável desde a oferta pública realizada no ano passado, que trouxe mais de R$ 4,5 bilhões ao caixa, os investimentos de 2021 vão aumentar cerca de 50%, de acordo Daniela Bretthauer, que chegou ao time de relações com investidores da companhia em dezembro de 2020.

 

“Investimos na casa dos R$ 400 milhões nos últimos dois anos. Agora, vamos passar para cerca de R$ 600 milhões”, afirma a executiva. Desse total, 60% vai para tecnologia. “Mudamos de patamar.”

 

Crediário e banQi

 

Fulcherberguer também enche a boca para contar o desempenho do crediário, uma das legítimas tecnologias Casas Bahia. “Meu estoque cresceu na pandemia, mesmo com as lojas fechadas, mais de R$ 1 bilhão”, destaca. O volume ativo no crediário da companhia estava em cerca de R$ 5 bilhões no fim de 2019 e terminou o ano passado em R$ 6,4 bilhões.

 

“Além disso, eu tenho mais R$ 11 bilhões em crédito pré-aprovado”, conta ele. De acordo com o presidente da Via Varejo, a inadimplência está no menor patamar da história do negócio. As parcelas em atrasado há mais de 90 dias equivalem atualmente a 4,9%.

 

Atualmente, pouco mais de R$ 2 bilhões do crediário já estão no banQi, a fintech adquirida pelo grupo. “Já são mais de 1,8 milhão de clientes cadastrados”, de acordo com o executivo. O volume total de pagamentos feito por essa rede alcançou R$ 300 milhões no quarto trimestre, 147% a mais do que no terceiro trimestre de 2020.

 

 

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Economia
Com descontos de até 70% - Banco do Brasil anuncia 1,4 mil imóveis
Thruarlley Marttins - 2021-01-05 12:52:22
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Oportunidade para começar o ano fora do aluguel e comprar seu imóvel com descontos de até 70%. O Banco do Brasil anunciou que vai vender mais de 1.400 unidades (casas, apartamentos, e terrenos) em várias partes do país.

 

Os valores vão de R$ 15 mil a R$ 21,7 milhões. Mas corra porque as ofertas só vão até o dia 15 deste mês.

 

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A maior parte dos imóveis está na região Nordeste, com 590 oportunidades e descontos chegam até 65%.

 

A região Centro-Oeste tem 349 imóveis com descontos de até 70%.

 

Como pesquisar

 

Para saber se tem algum imóvel em oferta na sua região, basta acessar o site Seu Imóvel BB e selecionar por região, tipo de imóvel, valor, ou situação (ocupado ou desocupado). A plataforma foi lançada pelo BB em abril de 2020.

 

O banco assegura que todos os imóveis ofertados estão quitados e são de propriedade do BB.

 

O diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio do Banco do Brasil, Ricardo Forni, afirma que o BB tem investido em tecnologia para facilitar as transações, inclusive quando se trata da oferta de imóveis.

 

“A iniciativa abrange desde a oferta de imóveis até um serviço de pós-venda, tudo de forma online”, afirma.

 

Vendas anteriores

 

No ano passado a instituição vendeu 770 imóveis próprios, liberados do uso e que retornaram de crédito de contratos descumpridos.

 

As regiões que mais chamaram a atenção dos compradores em 2020 foram o Sudeste e o Sul, que tiveram 389 e 167 imóveis vendidos, respectivamente.

 

 

 

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Economia
Pix - Segundo especialistas, para BC esse será o caminho da substituição da moeda em espécie pelo real digital
Thruarlley Marttins - 2020-10-08 23:37:58
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O início do cadastramento de pessoas no Pix, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, foi um primeiro passo para a substituição da moeda em espécie pelo real digital, segundo especialistas. Na avaliação deles, o Brasil precisa acompanhar a “tendência mundial” de lançamento de CBDCs — moedas digitais nacionais emitidas por bancos centrais.

 

A ideia está na pauta do BC brasileiro, segundo Roberto Campos Neto, presidente da instituição, que declarou crer que, já em 2022, o real digital estará em circulação, coexistindo com as versões em notas e moedas.

 

Mas afinal o que são essas moedas e por que faz sentido o BC emiti-las? Nos últimos anos nós passamos por um processo de digitalização em várias áreas, inclusive no mundo financeiro. Hoje, é possível abrir conta em um banco de forma 100% digital em questão de minutos, transferências de recursos levam segundos para acontecer e os pagamentos em vários lugares já são feitos de forma instantânea.

 

“O papel moeda é um facilitador de ilícitos. Pensa em qualquer operação policial, sempre encontram grandes quantidades de dinheiro vivo. O custo social disso é gigantesco. Precisa ter esforço, precisa ter vontade de o governo fazer isso [a substituição da moeda em espécie pela digital]”.

 

“Todos os princípios que norteiam as moedas físicas valem para a moeda virtual. A grande diferença é existir um papel ou não. É moeda em circulação, não muda a forma como o BC controla o sistema. Mas é claro que se você emitir moeda, você gera inflação. Então é preciso que os governos substituam o papel pelo digital, mesmo que aos poucos”.

 

Em países onde há uma grande parcela de desbancarizados, com alta penetração de smartphones e com alta propensão a abraçar novas tecnologias (caso do Brasil), a implementação de uma CBDC de varejo poderia trazer uma imensa inclusão financeira, o que certamente ajudaria no crescimento do país em médio e longo prazo.

 

CBDC x Bitcoin e outras criptomoedas

 

Embora as moedas digitais que serão emitidas pelos bancos centrais em alguns casos também possam utilizar o sistema de blockchain para controlar as movimentações instantâneas de recursos, elas são diferentes do Bitcoin e outras criptomoedas já existentes.

 

“São coisas diferentes. O fundador do Bitcoin fez um sistema de transferência de dinheiro entre pessoas sem intermediários. A gente não precisa confiar num banco ou num governo, é o algoritmo que passa de um para o outro. É um sistema descentralizado e não tem uma terceira parte confiável validando as operações”.

 

“Já o sistema de CBDC é ao contrário. O Banco Central passa a ser a parte confiável. O poder do estado é a parte central. Ele é centralizado. O estado passa a saber, ele tem o registro de todo dinheiro que você está circulando. Para o BC é bom, aumenta a rastreabilidade do dinheiro. E para quem não ‘deve nada’, não sonega impostos por exemplo, também. É uma relação direta entre a pessoa física e o Banco Central”.

 

As discussões e possibilidades para digitalização das moedas são muitas e cada país deve buscar a que melhor refletir suas legislações e anseios de seus cidadãos.

 

Os contras

 

Embora tenha muitas vantagens, o CBDC também cria muitos problemas, na avaliação de Jörg Krämer, economista-chefe do banco alemão Commerzbank. “Se ele substituir completamente as notas físicas, as pessoas não serão mais capazes de evitar uma taxa de juros negativa”, disse.

 

“Com o dinheiro digital, os bancos centrais podem impor taxas de juros de prêmio muito mais altas do que o custo de armazenamento do dinheiro. A manipulação da taxa de juros fica mais fácil — com todos os riscos que isso acarreta, como o surgimento de bolhas perigosas nos mercados financeiro e imobiliário”, completou.

 

Um outro problema surge quando os cidadãos desejam trocar seus depósitos em bancos comerciais por dinheiro digital do banco central, continuou o economista-chefe do Commerzbank. “Os bancos devem então transferir a mesma quantia em dinheiro do banco central para as contas dos cidadãos no banco central. Isso cria uma lacuna de financiamento nos bancos”, disse.

 

 

 

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Economia
PIX - Em "guerra", bancos sorteiam até R$ 1 milhão para clientes
Thruarlley Marttins - 2020-10-08 23:19:46
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Instituições financeiras começaram uma verdadeira guerra pelas chaves PIX de seus clientes.

 

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Como cada pessoa física só pode ter 5 chaves distintas em todo o sistema, as instituições estão fazendo de tudo para você cadastrar o máximo de chaves, ou pelo menos as mais práticas, em uma só conta. A lógica por trás dessa corrida é que o PIX deve se transformar na principal forma de movimentação de dinheiro no Brasil em pouco tempo, e os bancos ou carteiras digitais que não conseguirem as chaves de seus clientes correm o risco de cair no desuso. Em outras palavras, não ter as chaves do cliente eventualmente vai significar não ter o cliente de fato gerando receita.

 

O Banco Central do Brasil (BCB) liberou o cadastro de chaves PIX na última segunda-feira (05), procedimento que possibilita usuários a associarem dados como CPF, número de telefone celular e o endereço de e-mail às contas — a cada uma dessas informações dá-se o nome de chave. Com isso, as instituições financeiras começaram a oferecer benefícios e até sorteios de R$ 1 milhão para as pessoas que resolverem fidelizar suas chaves.

 

PIX Santander

 

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O Santander exige ao menos o CPF e o número de celular como chaves do PIX, a fim de oferecer 10 dias sem juros (por mês) no limite da conta, o famoso cheque especial. As chaves precisam continuar constando como cadastradas mensalmente, senão o benefício será cancelado.

 

Além disso, há a promoção SX do Milhão, na qual o banco vai sortear dois prêmios de R$ 1 milhão cada, sendo um para cliente pessoa física e outro para cliente pessoa jurídica. São entregues cinco números da sorte pelo cadastro no SX e na promoção; se usar CPF e celular como chaves do PIX, o cliente ganha o dobro de números da sorte (dez, em vez de cinco). Outras transações via PIX rendem números da sorte extras.

 

PIX Banco do Brasil

 

O BB vai sortear até R$ 600 mil divididos em 37 prêmios (30 sorteios de R$ 30 mil + 5 de R$ 50 mil + 2 de R$ 100 mil). Cada chave do PIX renderá uma quantidade diferente de números da sorte. Se o cliente cadastrar as três chaves, receberá o dobro de números.

 

PIX Nubank

 

O Nubank vai sortear até R$ 370 mil, sendo seis prêmios de R$ 20 mil e cinco de R$ 50 mil. A promoção será dividida em duas fases, e os clientes podem fazer a adesão por meio do aplicativo móvel da fintech.

 

 

 

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Economia
Entenda o por que do Banco Central lançar uma nota de R$ 200
Thruarlley Marttins - 2020-08-04 20:43:12
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A notícia de que o Banco Central irá lançar uma nota de R$ 200, pegou todo mundo de surpresa. A maioria dos brasileiros não sabe o motivo dessa novidade. A criação da nova cédula foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deverá ter seu lançamento oficializado até o fim do mês de agosto.

 

Serão lançadas 450 milhões de unidades da nova cédula, que em dinheiro chega a R$ 90 bilhões. O animal escolhido para impressão será o lobo-guará.

 

No ano de 2001, havia sido feita uma pesquisa para saber quais animais deveriam estampar as notas brasileiras.

 

Na época, os três mais votados foram a tartaruga-marinha, o mico-leão dourado e o lobo-guará. Lembrando que poderiam ser escolhidos apenas os animais em extinção da nossa fauna.

 

A tartaruga e o mico-leão estampam cédulas que já são conhecidas dos brasileiros: a de R$2 e a de R$ 20, respectivamente.

 

Mas por que lançar uma nota de R$ 200?

 

Diretora de Administração do Banco Central, Carolina de Assis Barros, explicou que a pandemia tem relação com a ideia da nova cédula. Segundo ela, as pessoas estão guardando mais dinheiro físico em casa, o que cria um entesouramento.

 

Em resumo, as pessoas estão mais preocupadas em guardar o dinheiro em papel em casa. Ainda de acordo com Carolina de Assis, esse é uma atitude normal. “Em momentos de incerteza, as pessoas tendem a fazer saques e acumular reserva”, afirmou a diretora.

 

“As casas impressoras de dinheiro foram desafiadas a produzir um maior volume em uma menor quantidade de tempo. É desafiador, porque há limitações fabris, de insumo e de produção das máquinas.”

 

Ela ainda explicou que, a quantidade de dinheiro em circulação está adequada para o país. Porém, não se sabe por quanto tempo a população vai manter esse comportamento e por isso a ideia de criar essa cédula.

 

Outro ponto importante é que a criação da nova nota vai ajudar a reduzir custos de logística e distribuição pelo país.

 

As medidas para evitar a falsificação, serão divulgadas apenas no fim de agosto, provavelmente junto com o lançamento oficial da nova cédula.

 

 

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