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“É uma loucura que produtos tão caros e avançados como um computador sejam tão descartáveis”
Thruarlley Marttins - 2021-11-24 18:30:25
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Depois de passar por Apple e Oculus, Nirav Patel fundou a Framework, uma empresa que pretende reinventar a indústria com equipamentos mais duráveis e que podem ser consertados ou modernizados por qualquer pessoa.

 

Nirav Patel sempre passou a vida vendo os eletrônicos de consumo por dentro. Quando criança, abria os computadores que encontrava em sua casa, um lugar onde o quebrado não era substituído: era consertado. “Naquele ecossistema, o hardware ainda era muito aberto e você podia mexer em quase tudo”, lembra. Depois trabalhou na Apple e fez parte da equipe fundadora da Oculus — e se deparou com o mundo de ponta cabeça. “Em poucas décadas, os dispositivos se tornaram completamente fechados e inacessíveis para o usuário final”, lamenta.

 

O resultado disso é uma civilização acostumada a que as últimas tecnologias fiquem obsoletas em apenas um ano. Um mercado onde é razoável que uma calça jeans dure muito mais que um computador. “É uma loucura que produtos tão caros e tão avançados sejam tão descartáveis; que gastemos 2.000 dólares [11.000 reais] em um computador e que a deterioração de uma pequena parte, como uma bateria ou uma tecla, deixe-os inutilizáveis por ser tão caro consertá-los”, afirma. O paradoxo foi o caldo de cultura da Framework, a empresa com a qual Patel pretende nos devolver o acesso às entranhas dos nossos dispositivos e, com sorte, tirar a indústria do modelo em que está presa.

 

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Tecnologia
Como descobrir o melhor canal do Wi-Fi para sua casa
Thruarlley Marttins - 2021-11-24 18:19:00
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Evitando interferência de conexões; saiba como descobrir o melhor canal do Wi-Fi para sua casa e ter o melhor desempenho.

 

Todos já passamos por problemas de conexão Wi-Fi, queda de velocidade ou de conexão por interferência. Veja abaixo, como descobrir o melhor canal do Wi-Fi para a sua casa. Os roteadores trabalham com duas bandas de frequência, ter diversos roteadores operando em uma mesma área pode gerar problemas de interferência nas conexões sem fio.

 

Qual é o melhor canal?

 

A resposta para saber qual o melhor canal é simples, o que estiver sendo menos usado por todos os roteadores próximos ao usuário. Antes de falarmos disso, é necessário entender que em cada frequência, seja 2.4 GHz ou 5 GHz, existem quantidades diferentes de canais.

 

No espectro da banda de 2.4 GHz, a quantidade de canais disponíveis em cada roteador são 13. Desses 13, somente o canal 1, 6 e 11, não se sobrepõem, em teoria são os melhores para se conectar, mas somente se não estiverem todos os roteadores usando o mesmo canal. Na banda 5 GHz são 24 canais que não se sobrepõem, mas a metodologia para descobrir o melhor é a mesma.

 

De uma forma mais simples, o melhor canal, independente da frequência, que não sofrerá interferências de outros roteadores é o que estiver sendo menos utilizado. Para saber essa informação no Windows, assim como no Android, existe o app, Wi-Fi Analyzer, nele é possível ver em gráficos quais canais estão sendo mais usados em cada frequência.

 

Os roteadores modernos, naturalmente buscam os canais menos congestionados, os mais antigos precisam ser alterados manualmente, na página de configuração do roteador.

 

Qual é a melhor frequência?

 

Após definirmos qual é o melhor canal de Wi-Fi, podemos passar para outra dúvida que assombra os usuários, a melhor frequência de banda do Wi-Fi.

 

A resposta também é simples para essa pergunta: depende. E por que fazer um texto sobre isso? Simples, para ajudar o usuário a decidir na sua atual situação qual é a melhor escolha.

 

Decidir qual canal Wi-Fi é a melhor opção é altamente subjetivo. Existem inúmeros fatores que podem influenciar qual sinal é realmente melhor em cada caso.

 

Existem duas bandas Wi-Fi principais: 2.4 GHz e 5 GHz. A banda de 2.4 GHz é tecnicamente mais lenta, mas tem a vantagem distinta de poder cobrir uma área maior do que a banda de 5 GHz.

 

A banda de 5 GHz é muito mais rápida do que a banda de 2,4 GHz, mas você precisa estar bem perto do roteador, como o raio de ação é menor, o sinal cai mais facilmente. Outro problema da banda 5 GHz é a vulnerabilidade com barreiras físicas como paredes ou portas.

 

Caso o usuário esteja na mesma sala que seu roteador e seu computador ou smartphone tenha uma linha de visão direta, 5 GHz é a melhor aposta, ela consegue transmitir quase na totalidade a velocidade de conexão. Como a banda de 2,4 GHz tem alcance maior, há uma chance de sofrer interferência, embora isso seja normalmente um problema para roteadores mais antigos.

 

 

Estratégias de uso

 

A melhor forma de adaptar suas conexões Wi-Fi é conectar o dispositivo de acordo com a necessidade dele em específico. Por exemplo, no caso do roteador ficar no mesmo local que o notebook, a melhor opção é deixá-lo conectado na frequência de 5 GHz. Um problema que pode acontecer em notebooks mais antigos é o dispositivo não aceitar esse tipo de conexão, ficando restrito ao 2.4 GHz.

 

Se a conexão for para seu smartphone, e trabalha-se andando pela casa, ou no escritório, a melhor opção é mesmo o 2.4 GHz, mesmo com perda de velocidade o alcance será maior e sem as interferências de paredes.

 

Então por que não deixo tudo conectado no 2.4 GHz? É uma opção, porém quanto maior a quantidade de dispositivos conectados na mesma banda proveniente do mesmo roteador, maior será o congestionamento nessa frequência, então além da comum “divisão” de banda para cada dispositivo conectado, poderá haver uma perda pela sobrecarga na frequência.

 

O que eu faço então?

 

A melhor abordagem, para roteadores com as duas bandas disponíveis, é diversificar a conexão. Como eu trabalho no quarto, e tenho meu próprio roteador, e não fico mexendo com o celular, deixo a conexão 5 GHz para ele. O meu notebook só conecta em 2.4 GHz, mas a solução para não ter perdas por conta do Wi-Fi foi deixar uma conexão cabeada para ele.

 

Independente de qual banda opte por conectar, nenhuma chega perto da velha conexão por cabo direto, se for uma opção válida para o seu ambiente, faça-o nos dispositivos que mais puxam conexão: consoles, computador, TVs smart, etc.

 

Características das frequências

2.4 GHz

  • Maior perda de velocidade de conexão;
  • Tem o raio de cobertura maior para conectar;
  • Dispositivos antigos só se conectam nela.

5 GHz

  • Tem maior velocidade de transmissão;
  • Necessitam de proximidade e visão direta para o roteador;
  • Baixo alcance;
  • Sofrem interferências significativas de barreiras físicas.

 

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Tecnologia
IBM apresenta processador quântico com potência que não pode mais ser simulada por computadores convencionais
Thruarlley Marttins - 2021-11-24 10:04:40
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Capacidade de cálculo da nova máquina da empresa norte-americana duplica a da chinesa Zuchongzhi, a mais poderosa até hoje.

 

O desenvolvimento da computação quântica, destinada a revolucionar a informática conforme a conhecemos, por elevar exponencialmente a capacidade de cálculo das máquinas, está experimentando avanços notáveis nos últimos anos. O mais novo deles tem como protagonista a norte-americana IBM, que apresentou em um evento seu, na terça-feira, o Eagle, um processador quântico de 127 bits quânticos, ou qubits. Sua potência duplica a do Zuchongzhi, desenvolvido por engenheiros da Universidade de Ciência e Tecnologia da China e da Universidade Tsinghua de Pequim, e que até agora era a mais avançada —seus criadores disseram na revista Science que ele era capaz de resolver em cerca de três minutos um problema de geração de números aleatórios que os mais poderosos supercomputadores habituais levariam 600 milhões de anos.

 

O novo processador da IBM tem a capacidade de pulverizar essa marca. “O Eagle é um marco porque supera a barreira dos 100 qubits. Já chegou ao limite em que sua potência de cálculo não pode mais ser simulada com processadores clássicos”, diz Zaira Nazario, diretora técnica de Teoria e Aplicações de Computação Quântica da IBM, por videoconferência. Segundo a empresa, o número de bits clássicos necessários para igualar a potência de cálculo do processador de 127 qubits supera o número total de átomos contidos nos 7,5 bilhões de seres humanos vivos atualmente.

 

O avanço é importante, mas ainda estamos longe de ver os ordenadores quânticos levarem a informática a um nível desconhecido. Para isso, será preciso que sua potência ronde um milhão de qubits. “A chegada do processador Eagle é um passo importante rumo ao dia em que os computadores quânticos possam superar aos computadores clássicos em níveis significativos”, contextualiza em nota Darío Gil, vice-presidente e diretor de pesquisas da IBM. A empresa tecnológica pretende preparar até o ano que vem um novo processador de 433 qubits e, em 2023, outro de 1.121.

 

 

IBM e Google lideram a corrida para produzir o primeiro computador quântico de uso comercial, uma competição da qual também participam outras empresas, como Microsoft e Intel. Isso no plano empresarial, porque na geopolítica a partida é travada entre EUA e China, com a Europa como observadora. Seguindo com esta leitura, os EUA podem anotar um tento, embora tenham tudo para perder o jogo. As cifras são teimosas quando falamos de investimento em pesquisa e desenvolvimento. E o desembolso da China não tem rival: entre 2017 e 2020, destinou 10 bilhões de dólares aos programas de computação quântica de seus centros de pesquisa. Os EUA querem dedicar 1,2 bilhão até 2023, enquanto a UE investirá um bilhão até 2026.

 

Física teórica transformada em tecnologia

 

Como seu nome indica, a computação quântica aproveita a natureza quântica fundamental da matéria em níveis subatômicos para oferecer a possibilidade de uma potência de cálculo enormemente maior. Os computadores convencionais trabalham com um sistema binário: o dos dígitos 0 e 1 (daí o termo “digital”). Esses zeros e uns, os bits, se traduzem no mundo físico em pequenas correntes elétricas geradas nos transístores. Um chip moderno de última geração contém bilhões de transístores, capazes de realizar complexas operações em questão de segundos. Mas, por mais que a miniaturização avance, chegará um momento em que não será possível colocar mais transístores em um só chip.

 

A computação quântica derruba essas barreiras físicas com uma proposta que desafia o entendimento: em vez de usar transístores que possam gerar estados 0 ou 1, utiliza os chamados bits quânticos, ou qubits, que podem estar em 0 ou 1, mas também numa superposição de ambos os estados. Essa superposição de Estados, assim como outras propriedades como o entrelaçamento quântico, é o que possibilita uma capacidade de computação exponencialmente maior (o número de operações cresce de forma exponencial, dois elevado a n). Com dois qubits é possível fazer quatro operações; com 10 qubits, fazem-se 1.024 operações, e assim sucessivamente.

 

O desenvolvimento da infraestrutura necessária para alojar e explorar os qubits é muito complexo. Usam micro-ondas, armadilhas de íons e anéis supercondutores. Os engenheiros tiveram que enfrentar problemas como a refrigeração do processador (os qubits precisam operar em temperaturas próximas ao zero absoluto, ou -273 graus Celsius) e o isolamento total de seu entorno, já que qualquer interação (como um ruído) pode desestabilizá-los. É difícil saber até onde chegarão estes novos ordenadores se continuarem sendo aperfeiçoados. Por enquanto, espera-se deles que impulsionem significativamente o estudo de novos materiais, o desenvolvimento de medicamentos e a exploração do universo, ou que resolvam problemas relacionados com a aprendizagem automática (machine learning), a técnica de inteligência artificial mais promissora da atualidade.

 

A criptografia usada hoje em dia ficaria obsoleta quando a computação quântica alcançar certo estado de maturidade. “Se você cria uma tecnologia revolucionária, também tem a responsabilidade de mitigar os riscos que ela acarreta”, opina Nazario. “Neste caso, foram desenvolvidos outros mecanismos criptográficos que a computação quântica não pode romper. As instituições que queiram manter seus dados a salvo durante décadas deveriam apostar já nesses métodos.”

 

 

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Android : novo malware se disfarça de atualização de segurança
Thruarlley Marttins - 2021-10-08 00:49:35
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Um malware disfarçado de atualização de segurança está causando problemas para usuários do Android. Uma nova versão do trojan bancário FluBot foi descoberta pela CERT NZ, agência governamental de segurança cibernética da Nova Zelândia.

 

Anteriormente espalhado como SMS, o software malicioso pode rastrear dados bancários. Além disso, ao acessar a lista de contatos do dispositivo, o malware envia mensagens de phishing e atinge mais pessoas.

 

 

Conforme o CERT NZ, a suposta atualização traz uma mensagem dizendo que o dispositivo está infectado pelo FluBot. O alerta causa sensação de urgência e pânico nos usuários com pouco conhecimento de tecnologia e, assim, eles instalam o verdadeiro malware.

 

Quando a pessoa acessa o link, os invasores criam uma interface que recomenda o download de apps de fontes desconhecidas e a permissão de acesso ao celular. Ao seguir os passos, o falso update é instalado com total consentimento do dono do aparelho.

 

No primeiro momento, o FluBot tinha como alvo apenas usuários da Espanha. Entretanto, o malware se espalhou para outros países europeus, como Alemanha, Polônia, Reino Unido e Suíça, além de atingir donos de Android na Austrália e Japão.

 

 

Como evitar o FluBot?

 

Segundo o CERT NZ, a única maneira de evitar o FluBot é analisando com atenção as solicitações de atualização de segurança e não clicar em qualquer link. Os únicos updates obrigatórios são os fornecidos pelos fabricantes dos dispositivos.

 

Em caso de suspeita da instalação do malware, o usuário deve realizar backup dos dados importantes e restaurar a configuração de fábrica do celular. Ademais, a pessoa deve comunicar os bancos sobre qualquer atividade suspeita nas contas vinculadas ao aparelho.

 

Também é recomendado que o dispositivo tenha um antivírus para Android atualizado. Essa é uma proteção extra contra outros vírus e aplicativos maliciosos que possam atingir o aparelho.

 

 

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Bitcoin: mineradores burlam LHR da NVIDIA e mineram duas criptomoedas ao mesmo tempo
Thruarlley Marttins - 2021-10-08 00:45:01
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Algoritmo ainda limita em 70% a hashrate, mas novo software direciona os 30% restantes para outra criptomoeda.

 

Nova versão do T-Rex, software de mineração de criptomoedas, ainda não consegue burlar totalmente o algorítimo LHR, "Little Hash Rate", das placas GeForce RTX 30, ainda limitando desempenho em 70%, mas consegue direcionar os 30% restantes para mineração de alguma outra moeda, efetivamente utilizando 100% das capacidades da GPU.

 

Ao que tudo indica, a mineração de criptomoedas ainda vai assombrar as desenvolvedores da placas de vídeo por um bom tempo, já que a cada nova medida de restrição implementada, os mineradores surgem com saídas cada vez mais criativas. Um dos principais programas de mineração NBMiner já conseguiu atingir a margem de 70% de desempenho em placas RTX 30 LHR, com a intenção alcançar 100%.

 

Enquanto isso, o T-Red, outro software de mineração optou por criar uma medida paliativa para garantir que GPUs não fiquem com 30% de suas capacidades ociosas até que seja possível um bypass efetivo no LHR.

 

Num mercado em que tempo é literalmente dinheiro, o T-Rex atinge 100% do potencial das placas Nvidia GeForce RTX 30 que trazem o algoritmo Little Hash Rate ao minerar duas criptomoedas simultaneamente, uma a 70% da capacidade da placa, e outra secundária utilizando os outros 30. Em termos de mercado, a saída talvez seja até mais interessante que designar 100% do desempenho para um única moeda, já que as flutuações de valor de cada criptomoeda podem ser bem diferentes.

 

A boa notícia para o público alvo dessas placas de vídeo é que a medida do software T-Rex não funciona com qualquer placa de vídeo, já que diferentes criptomoedas exigem volumes diferentes de VRAM.

 

 

Dessa forma, parear Ethereum com Ergo utilizariam mais de 8GB de VRAM, enquanto Ethereum com Ravencoin precisariam de mais de 10GB. Com isso placas vídeo intermediárias como a Nvidia GeForce RTX 3060 Ti e Nvidia GeForce RTX 3070, que contam com 8GB de memória GDDR6 continuam fora da equação, sendo menos atrativas para mineradores que pretendem utilizar a nova alternativa.

 

Caso as GPUs projetadas especificamente para mineração de criptomoedas não ofereçam um desempenho que justifique sua utilização, é possível que a única saída para o mercado doméstico seja torcer para que mineradores não consigam burlar totalmente LHR ou outras eventuais medidas, quem sabe assim aumentando a disponibilidade de placas de vídeo com até 8GB de VRAM, que apesar de não ser o melhor que as fabricantes podem oferecer, já é mais que suficiente para a maioria dos jogos.

 

 

 

 

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