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Conheça Melanie Perkins
Thruarlley Marttins - 2021-09-21 23:13:55
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Cofundadora e CEO do Canva — empresa que quase dobrou de valor durante pandemia, (Jovem de 32 anos lidera startup de tecnologia que, hoje, é avaliada em US$ 6 bilhões).

 

No fim do mês de junho, o Canva — plataforma online de design gráfico — anunciou que levantou US$ 60 milhões em investimentos. O aporte quase dobrou a avaliação da empresa, agora estimada em US$ 6 bilhões (antes, a startup era avaliada em US$ 3,2 bilhões). De acordo com comunicado, hoje, a plataforma é usada por 30 milhões de pessoas ao redor do mundo, com a criação de cerca de 80 designs por segundo.

 

A CEO e cofundadora do negócio em expansão é a jovem australiana Melanie Perkins, de 32 anos. Filha de uma professora australiana e um engenheiro malaio, de origem filipina e do Sri Lanka, ela começou a empreender ainda muito jovem: aos 14 anos, vendia lenços artesanais em lojas e mercados em Perth, sua cidade natal. Aos 19, fundou, ao lado de Cliff Obrecht (também cofundador do Canva e seu noivo), o projeto que antecedeu a plataforma, a Fusion Books. Trata-se de uma ferramenta online de design que ajuda escolas a criar anuários. A Fusion cresceu tanto nos anos seguintes que Melanie deixou a faculdade para focar no negócio — que ainda existe e teve expansão para França e Nova Zelândia.

 

A empreendedora e seu sócio, contudo, sabiam que era possível fazer algo de alcance ainda maior. Em 2013, o Canva foi criado — depois de três anos tentando conseguir investimentos para viabilizá-lo. Em entrevista à BBC, Perkins contou que foram centenas de rejeições até conseguir o investimento para a criação do negócio. Cameron Adams, ex-executivo do Google, juntou-se a ela e Cliff Obrecht como cofundador.

 

A ideia da necessidade de uma plataforma nesses moldes, que permite que mesmo pessoas leigas façam design profissional, de forma simples e online, veio quando a empreendedora estava na faculdade, em 2007. Ela ensinava outros estudantes a usar softwares de design. Vendo quão difícil era dominar as ferramentas disponíveis, surgiu ideia de criar algo que simplificasse o processo.

O Canva é uma plataforma de uso gratuito, mas que oferece versões pagas com mais recursos — como o Zoom, que também cresceu na pandemia. Na versão gratuita, é possível ter acesso a templates, modelos para redes sociais, fotos e elementos gráficos. Nas pagas, há mais opções disponíveis, além de kits de marca e acesso a imagens profissionais. 

 

Em entrevista à Forbes, em 2019, a empreendedora disse que o negócio vinha sendo lucrativo nos dois anos anteriores.

 

Ainda que a ferramenta tenha alcançado tanto sucesso, a empreendedora é adepta da simplicidade (ela e o noivo preferem viagens econômicas a jatos particulares). Além disso, ela gosta de estar atenta à experiência das pessoas na ferramenta. Ao Entrepreneur, em 2019, ela contou que, todas as manhãs, a primeira coisa que fazia era entrar nas redes sociais do Canva e ver o que a comunidade estava dizendo. “Eu acho muito motivador ouvir suas incríveis histórias de design e também ouvir o feedback do que eles gostariam que melhorássemos na plataforma.”

 

 

 

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Ele começou vendendo templates por R$ 100 e hoje sua startup possui contratos de até R$ 2 milhões
Thruarlley Marttins - 2021-09-21 22:26:48
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Em 2018, Hugo Alvarenga criou B8One, companhia de tecnologia que trabalha em todos os processos de criação de e-commerces para empresas. Hoje, atende companhias como Ambev, Brastemp, Cielo, Decathlon e VTex.

 

Falta de capital, mudança de cidade, contas a pagar, pouco tempo de experiência e ainda jovem. A trajetória do empreendedor Hugo Alvarenga, com apenas 23 anos e já CEO da startup B8One, que trabalha em todos os processos de criação de e-commerces para grandes empresas, inclui os inúmeros perrengues de quem tira do papel um negócio do zero.

 

O início foi em 2018, em Petrópolis, município localizado a 70 quilômetros da capital carioca, onde Avarenga nasceu. Sem ter cursado uma faculdade e autodidata em design e programação, ele começou vendendo templates em um marketplace por R$ 100. Foi nessa época que conheceu o designer e futuro sócio Vinícius Sanches, que tinha experiências em companhias de tecnologia para comércio eletrônico como Tray e VTex - esta última, um dos unicórnios brasileiros, avaliada em mais de US$ 1,7 bilhão.

 

Juntos, os dois venderam cerca de 150 templates, mas não tinham se visto pessoalmente. Foi então que Alvarenga decidiu ir para São Paulo e encontrar o colega virtual. De cara, houve uma sinergia e a dupla começou a pensar em voos maiores. Eles começaram em um coworking dentro da VTex, o que logo traria frutos.

 

No entanto, sem capital ou investidor e com salário que variava de acordo com as entregas, não foi um período fácil. "Fui morar sozinho em outro estado, na maior capital do país. Isso me ajudou a ganhar maturidade. Meu pai havia falecido e minha mãe não tinha condições de ajudar. Se eu fosse comprar algum móvel ou eletrodoméstico, tinha que pensar se teria dinheiro para pagar", relembra o CEO.

 

Daí em diante, com mais tempo e dedicação investidos, eles passaram a desenvolver projetos personalizados de médio e longo prazo. Em maio daquele ano, os dois esbarraram novamente com a VTex, que tem entre os investidores fundos como SoftBank, Tiger Global Management, Gávea Investimentos e Riverwood Capital.

 

A startup se tornou cliente e a coisa tomou outra proporção. “A gente sentiu um frio na barriga de querer entregar e apresentar algo de excelência. Foi um pontapé interessante porque começamos a contratar pessoas mais experientes", explica Alvarenga. "Queríamos deixar de ser os meninos da B8One para sermos vistos como algo mais profissional."

 

Um dos novos integrantes foi o programador Leonardo Rente. Com passagens por Technip (francesa que atua com energia) e o banco BTG Pactual, Rente ficou responsável pela parte de back-end das plataformas (que insere os códigos-base), enquanto Alvarenga passou a cuidar do front-end (que estrutura a interface).

 

Para complementar a equipe e fortalecer o time interno em processos nos quais não era especialista, Alvarenga trouxe a publicitária Marina Martins, com um currículo que inclui B2W e Hotel Urbano, e Renato Avelar, responsável pelo time de vendas e professor da ComSchool, escola de cursos de marketing digital e e-commerce do Magazine Luiza.

 

Atualmente, os recursos oferecidos pela B8One passam pelo desenho do protótipo do site, programação, integração com lojas físicas, estoques e outras plataformas; por análises para evitar a interrupção do serviço aos consumidores e aumentar a performance das vendas de e-commerces em operação; e pelo desenvolvimento de softwares e soluções com base em CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente, na tradução do inglês), Business Intelligence, Big Data e SEO, entre outras.

 

Com a pandemia e o aumento da demanda para estruturar operações digitais, a B8One saiu de 7 para 60 funcionários em 2020, período em que cresceu 800%. Alguns dos 100 clientes atendidos são enterprises, a exemplo de Ambev, Brastemp, Cielo, Decathlon, Saint-Gobain, Toyota, Vivo e Whirlpool. A empresa não revela os números, mas o rapaz autodidata, que começou com templates de R$ 100, agora tem cerca de 500 projetos e contratos de até R$ 2 milhões.

 

 

Entre os diferentes cases, estão a integração de 180 mil minimercados para abastecer as prateleiras com itens da Colgate e a edição de 2019 do Casa Cor, onde era possível, por meio de um mapa virtual, realizar buscas pelos ambientes, arquitetos e diferentes produtos.

 

De acordo com Alvarenga, um dos segredos para a ascensão meteórica foi ter começado sob o guarda-sol da VTex, já que, posteriormente, a B8One foi contratada pelo unicórnio para desenvolver sua loja de demonstração nos Estados Unidos e para implementar treinamentos de parceiros locais na Romênia

 

Outro ponto apontado pelo executivo é a boa relação com os sócios. "Por mais que existam contratos, nós somos muito amigos. Apesar deles serem cerca de 10 anos mais velhos do que eu, param pra ouvir quando eu vou falar. É uma relação de troca e todos aprendem com todos”, diz.

 

O terceiro aspecto foi colocar a mão na massa quando necessário. “Se eu tivesse que atender o cliente ou mexer no código, eu ia atrás. Se era algo que eu nunca tinha feito, eu trazia o problema e tentava desenvolver a solução de alguma forma”, afirma.

 

Para 2021, a empresa não pretende atingir um crescimento tão expressivo. A ideia é continuar a expansão em um ritmo menor, mas sem perder a qualidade no atendimento. No futuro, a intenção é atender pequenas e médias empresas.

 

 

 

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Ransomware: principal fornecedor de TI dos EUA pode ser o novo alvo de ataque
Thruarlley Marttins - 2021-07-07 04:43:28
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Gangue cibercriminosa, que supostamente opera na Europa Oriental ou na Rússia, teve como alvo um importante fornecedor de software conhecido como Kaseya.

 

Oficiais cibernéticos dos Estados Unidos estão rastreando um novo grande ataque de ransomware pelo mesmo grupo que atingiu o fornecedor de carne JBS Foods.

 

Desta vez, o malware REvil atingiu uma ampla gama de empresas de gerenciamento de TI e comprometeu centenas de seus clientes corporativos.

 

A gangue cibercriminosa, que supostamente opera na Europa Oriental ou na Rússia, teve como alvo um importante fornecedor de software conhecido como Kaseya, cujos produtos são amplamente usados por empresas de gerenciamento de TI, disseram especialistas em segurança cibernética.

 

Este último ataque de ransomware já eliminou pelo menos uma dúzia de empresas de suporte de TI que contam com a ferramenta de gerenciamento remoto da Kaseya chamada VSA, disse Kyle Hanslovan, CEO da empresa de segurança cibernética Huntress Labs. Em pelo menos um caso, disse Hanslovan, os hackers exigiram um resgate de US$ 5 milhões.

 

O incidente não afeta apenas as empresas de gerenciamento de TI, mas também as empresas de clientes corporativos que terceirizaram o gerenciamento de TI, disse Hanslovan. Ele estimou que cerca de 1.000 pequenas e médias empresas podem ser afetadas pelo hack.

 

"Isso tem apenas três horas e meia, então é muito novo e não sabemos a escala ainda", disse Hanslovan.

 

Nos últimos meses, os cibercriminosos têm cada vez mais visado organizações que desempenham funções críticas em diversas áreas da economia dos EUA. Um ataque contra o Oleoduto Colonial em maio interrompeu os embarques de combustível para os postos de gasolina ao longo da costa leste, levando à compra generalizada por pânico. O ataque cibernético da JBS levou à paralisação temporária de todas as nove fábricas de processamento de carne bovina nos Estados Unidos.

 

O ataque mais recente, que se desenrolou rapidamente, gerou alarme entre os especialistas em segurança cibernética.

 

"Se você usar o Kaseya VSA, desligue-o agora até que lhe seja dito para reativar e iniciar [resposta a incidentes]", tuitou Christopher Krebs, ex-diretor da Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura do Departamento de Segurança Interna. Em sua própria assessoria, a CISA disse que está trabalhando para entender e resolver o problema.

 

Em um post de blog, a Kaseya disse que desligou seus servidores em nuvem enquanto investiga o incidente com o VSA.

 

"Estamos investigando um possível ataque contra o VSA que indica ter sido limitado a apenas um pequeno número de nossos clientes locais", disse Kaseya. "Desligamos proativamente nossos servidores SaaS por precaução."

 

Uma análise do software malicioso pela empresa de segurança cibernética Emsisoft mostra que ele foi criado pela REvil, a gangue de ransomware que, segundo autoridades americanas, comprometeu a JBS Foods.

 

Enquanto isso, três dos provedores de serviços de TI comprometidos estão entre os clientes de segurança cibernética da Huntress Labs, disse Hanslovan.

 

"Temos conhecimento direto disso agora e confirmamos que é de fato REvil", disse Hanslovan.

 

Cerca de 200 dos três clientes dos provedores de serviços de TI afetados foram comprometidos pelo malware, disse Hanslovan.

 

O ransomware parece ter sido secretamente embutido no Kaseya VSA, o que ajudou a espalhar o software malicioso porque o VSA é usado por empresas de gerenciamento de TI para distribuir atualizações de software a seus clientes, disse Hanslovan. Não está claro como o software da Kaseya foi comprometido pela primeira vez.

 

Esse ataque no estilo da cadeia de suprimentos é semelhante à tática usada pelos hackers russos no comprometimento do SolarWinds, embora, neste caso, o software malicioso tenha sido usado para sequestrar as redes das vítimas, em vez de espioná-las.

 

 

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Windows 11 faz preços de módulos TPM dispararem e faltar estoque
Thruarlley Marttins - 2021-07-01 21:24:40
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Apresentado na quinta-feira (24), o Windows 11 exigirá um chip TPM 2.0 (Trusted Platform Module) ativo no computador para funcionar, conforme revelou a Microsoft. E bastou o requisito se tornar público para a procura pelo componente aumentar nas lojas online, levando à majoração dos preços e até à sua falta em alguns varejistas.

 

De acordo com levantamento feito pelo executivo sênior da HTC VIVE Shen Ye, os preços do módulo TPM dispararam 12 horas após o anúncio da nova geração do Windows. Em postagem na sua conta no Twitter, na sexta-feira (25), ele mostrou que os valores chegaram a aumentar quatro vezes em relação ao preço anterior cobrado pelo dispositivo.

 

Segundo Ye, um chip TPM 2.0 feito pela Gigabyte, que antes custava US$ 24,90, começou a ser vendido por US$ 99,90 logo após a gigante de Redmond confirmar a exigência do produto. Em conversão direta, pela cotação de hoje, os preços saltaram de R$ 123 para R$ 495, um aumento considerável.

 

 

Para o executivo, a culpa pela inflação dos preços é dos "especuladores", pessoas que estariam comprando grandes quantidades do módulo para revender com lucro, aproveitando uma possível alta demanda pelo componente no futuro. Ele também criticou a Microsoft por impor a necessidade de uso do processador para atualizar o sistema.

 

Tendência de alta em outras marcas

 

A alta nos preços dos chips TPM 2.0 também foi notada em modelos produzidos por outras marcas, como apontou o site Tom’s Hardware. Módulos fabricados pela ASUS, SuperMicro e MSI ficaram mais caros e já estão indisponíveis em algumas lojas online, podendo dificultar a vida de quem precisar adquiri-los.

 

É importante ressaltar que o componente está presente em grande parte dos PCs mais novos, além de existir a possibilidade do módulo físico ser opcional em alguns casos. Dessa forma, vale conferir se há a tecnologia instalada em seu dispositivo antes de ir às compras.

 

 

 

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Conheça o Google Glass
Thruarlley Marttins - 2021-06-18 01:25:33
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O Google anunciou uma nova versão do Google Glass, os óculos de realidade aumentada para uso corporativo, que agora é classificado como um produto oficial da empresa em vez de um experimento. Chamado de Glass Enterprise Edition 2, o dispositivo se parece muito mais com óculos comuns e tem um novo processador da Qualcomm, uma câmera aprimorada, uma entrada USB-C para carregamento mais rápido e várias outras atualizações.

 

Apesar de o Glass não ser um produto principal do Google, a empresa parece estar com altas expectativas de vendas do novo aparelho. Isso porque ele não pertence mais à Divisão X da Alphabet e retornou à família de produtos da companhia, diz o comunicado. Segundo o gerente de projeto dos óculos, Jay Kothari, a mudança foi feita para atender melhor à crescente demanda do uso de wearables (em tradução literal, são os acessórios vestíveis e inteligentes) no local de trabalho.

 

De simples no aparelho, vemos apenas o design básico com lentes e armação semelhantes à óculos de grau comuns. O software do dispositivo, por outro lado, ganhou uma notável melhoria: é equipado com o processador Snapdragon XR1 da Qualcomm, projetado para realidade aumentada (RA) e virtual. O chip permite alcançar alto desempenho e baixo consumo de energia, o que aumenta a vida útil da bateria dos óculos. O novo processador também permite uma melhor conexão Wi-Fi e Bluetooth.

 

 

O Google diz que, com o poder do XR1, os novos óculos podem incorporar “visão computacional e capacidades avançadas de aprendizado de máquina”. A empresa já lançou para seus smartphones o aplicativo de reconhecimento de imagens e textos chamado Lens, que oferece recursos como tradução de sinais e recomendações de restaurantes. Não ficou claro quais funcionalidades do novo Glass também são encontradas no Lens. Além de uma bateria maior e dos outros componentes atualizados, a nova versão pode executar o Android, com suporte para o Gerenciamento de Dispositivos Móveis pelo Android Enterprise.

 

 

Projetado inicialmente para ser vendido ao público geral, o Glass hoje é voltado para o mercado corporativo, depois de reclamações dos consumidores sobre privacidade e funcionalidade dos óculos. De acordo com o Google, as empresas relataram “tempos de produção mais rápidos, melhor qualidade e custos reduzidos” após adotarem o dispositivo, que costuma ser usado para facilitar a solução de problemas e acesso a processos de computação.

 

O Enterprise Edition 2 será vendido sob encomenda por US$ 999 e continua focando em clientes empresariais. O valor, apesar de alto, é mais acessível do que o antecessor, que chegou aos mercados custando US$ 1.500. O Google não anunciou uma previsão de data de lançamento do produto.

 

Várias outras empresas também estão trabalhando em óculos de RA para o uso corporativo, incluindo Microsoft, que desenvolve o seu HoloLens. Enquanto isso, o aparelho para consumidor amplo ainda não fez muito sucesso para se consolidar como um grande interesse tecnológico. Tirar o Glass da Divisão X é um voto de confiança do Google no poder de venda do dispositivo, mas, por enquanto, não há sinais de que o wearable esteja chegando a um público mais abrangente.

 

 

 

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