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Saúde
Coronavírus - Cientistas descobrem mais um problema
Thruarlley Marttins - 2020-10-07 03:16:09
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Estudo feito com mais de 800 pessoas analisou os sonnhos dos pacientes e percebeu que mais da metade dos pesadelos está relacionada com a covid-19.

 

A pandemia da covid-19 se transformou em pesadelo para muita gente no momento em que a sociedade precisa lidar com problemas de saúde, incertezas econômicas, isolamento social, entre outros desafios. A conclusão não é apenas empírica. Estudo publicado na Frontiers in Psychology, revela que mais da metade dos sonhos ruins está relacionada ao novo coronavírus.

 

Este é mais um sintoma descoberto do novo coronavírus. Uma pesquisa recente, aliás, apontou um outro sintoma que é mais comum do que a tosse e a febre. Pesquisadores também estão atrás de maneiras mais eficientes para combater o vírus, como o uso de vitaminas naturais.

 

Segundo os cientistas, imagens e associações de ideias similares estão presentes em vários dos sonhos estudados, revelando uma espécie de “inconsciente coletivo” da pandemia. Cientistas brasileiros que também estudam o efeito da covid-19 nos sonhos confirmam a mudança na temática dos pesadelos durante a quarentena. Neste novo estudo, pesquisadores estudaram o conteúdo dos sonhos de 800 pessoas. Mais da metade dos pesadelos relatados tinha relação com a doença ou o isolamento.

 

“Ficamos muito impressionados de observar conteúdos e associações nos sonhos ruins de cada um dos participantes do estudo, o que reflete o ambiente apocalíptico do lockdown imposto pela covid-19”, afirmou a principal autora do estudo, Anu-Katriina Pesonen, chefe do grupo de pesquisa do sono e da mente da Universidade de Helsinque. “Os resultados nos permitem especular que os sonhos, em circunstâncias extremas, compartilham imagens e ideias parecidas, indicando uma espécie de inconsciente coletivo.”

 

A neurocientista brasileira Julie Weingartner, do Instituto D’Or de Pesquisa (Idor), que não está participando de nenhum estudo sobre sonhos, contou que nunca teve tantos pesadelos quanto no período de quarentena. Dois deles são recorrentes. “O que mais se repete é o que estou com amigos e, de repente, percebo que todo mundo está sem máscara e bate aquele desespero”, contou Julie. “Um outro que se repete muito é o que vejo um amigo muito querido e nos abraçamos bem forte, aquela sensação maravilhosa. Aí de repente me lembro que não poderia estar fazendo aquilo.”

 

Curiosamente são dois dos temas mais frequentes constatados entre os finlandeses. Os cientistas transcreveram o conteúdo dos sonhos, selecionando as palavras mais frequentes em cada um deles, alimentando um algoritmo que selecionou as associações mais frequentes. A inteligência artificial as dividiu em 33 grupos temáticos.

Vinte deles foram classificados como pesadelos dos quais 55% estavam relacionados à pandemia.

 

Entre os temas mais recorrentes estão falhas no distanciamento social, ausência de equipamentos de proteção, contágio e situações apocalípticas. No grupo de falhas no distanciamento social, por exemplo, estavam os sonhos em que as pessoas se abraçavam ou apareciam em meio a grandes aglomerações, sem manter a distância adequada. “Nossos sonhos são influenciados por nosso subconsciente, revelam nossos desejos e medos mais profundos”, constatou Julie Weingartner.

 

 

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Saúde
Polêmica em SC, prefeito sugere ozonioterapia contra coronavírus
Thruarlley Marttins - 2020-08-04 19:27:20
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Ozonioterapia é considerada prática complementar no Brasil; não há estudos que comprovam eficácia no tratamento da infecção pelo coronavírus.

 

Defendida pelo prefeito de Itajaí (SC) como algo que "ajuda muitíssimo" no tratamento da covid-19, a ozonioterapia já causou muitas discussões no Brasil nos últimos anos.

 

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Atualmente, é classificada pelo Ministério da Saúde como um tratamento complementar e não possui eficácia comprovada contra a infecção pelo novo coronavírus.

 

A ozonioterapia faz parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares — definida em portaria de março de 2018 assinada pelo então ministro Ricardo Barros — juntamente com terapia de florais, aromaterapia, constelação familiar, hipnoterapia, imposição das mãos, entre outras.

 

A Comissão para Avaliação de Novos Procedimentos em Medicina do CFM (Conselho Federal de Medicina) estudou 26 mil trabalhos científicos sobre o tema e concluiu que “seriam necessários mais estudos com metodologia adequada e comparação da ozonioterapia a procedimentos placebos, assim como estudos comprovando as diversas doses e meios de aplicação de ozônio”.

 

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O tratamento consiste na aplicação de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio no organismo por diversas vias, como endovenosa, intra-articular, local, intrervertebral, intraforaminal, intradiscal, epidural, intramuscular, intravesical e retal, esta última citada pelo prefeito Volnei Morastoni como possivelmente a que será utilizada nos pacientes de Itajaí.

 

As condições que poderiam ser tratadas com ozônio incluem diarreia, HIV, doenças autoimunes, câncer, acidente vascular cerebral, entre outras. E agora, também há os que defendam seu uso para a covid-19.

 

Alguns estudos científicos sugerem que a aplicação retal de ozônio tem capacidade de modular o sistema imunológico, o que, em tese, seria benéfico para evitar a hiperativação das defesas do organismo (tempestade de citocinas) que ocorre em alguns pacientes.

 

Entretanto, são poucas as pesquisas concluídas sobre o uso da terapia de oxigênio e ozônio contra a covid-19. Nenhuma delas, até agora, comprovou que a técnica é decisiva na cura dos pacientes.

 

A China foi o primeiro país do mundo a testar a ozonioterapia contra a covid-19. Em um estudo publicado em maio, no periódico científico Wiley, pesquisadores de Wuhan analisaram apenas dois pacientes internados com a doença.

 

Eles receberam, além do ozônio, antivirais, antibióticos, imunoglobulina, omeprazol e oxigênio suplementar. 

 

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A conclusão foi vaga e apresentou a ozonioterapia como "possibilidade", mas ressaltava que "nenhum agente terapêutico específico foi confirmado como sendo efetivo para covid-19.

 

Posteriormente, um grupo de pesquisadores da Espanha, Estados Unidos e Canadá analisou 18 pacientes internados na Policlínica do Hospital de Ibiza com pneumonia grave causada pela covid-19 que receberam a terapia com ozônio.

 

"A auto-hemoterapia ozonizada associou-se uma redução de 11 dias no tempo médio à melhora clínica em comparação com os cuidados clínicos usuais". A técnica consiste na retirada de sangue do próprio paciente, adição de oxigênio e ozônio e posterior reintrodução do sangue.

 

No entanto, a conclusão, publicada na plataforma medRxiv foi que os resultados "embora promissores, não provam o benefício da auto-hemoterapia ozonizada na pneumonia grave por covid-19".

 

"Este estudo de prova de conceito aponta para a necessidade de mais pesquisas, como um ensaio clínico randomizado multicêntrico, bem projetado e bem desenvolvido, para confirmar nossos achados", afirmaram os pesquisadores.

 

 

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Saúde
Remdesivir apresenta eficácia contra o coronavírus, diz estudo
Thruarlley Marttins - 2020-05-26 20:07:21
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O Remdesivir, medicamento antiviral, reduz o tempo de recuperação em pacientes com coronavírus, de acordo com os resultados de uma pesquisa.

 

O estudo, conduzido pelo Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIAID), foi publicado pelo New England Journal of Medicine.

 

Em 1º de maio, os Estados Unidos autorizaram o uso do remdesivir em hospitais em caso de emergência, uma medida que o Japão também adotou e que a Europa poderia adotar.

 

O estudo constatou que o remdesivir, injetado por via intravenosa por 10 dias, acelera a recuperação de pacientes hospitalizados por COVID-19, em comparação ao uso de placebo.

 

Os testes clínicos foram realizados com mais de mil pacientes em dez países diferentes. 

 

Em 29 de abril, o diretor do NIAID, Anthony Fauci, o rosto visível do governo Donald Trump na administração da pandemia, disse que evidências preliminares mostraram que o remdesivir teve um "efeito claro, significativo e positivo na redução do tempo de recuperação" dos doentes.

 

 

 

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Saúde
Em quase 6 mil testes no DF, apenas 16 testaram positivo
Thruarlley Marttins - 2020-05-01 01:49:12
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No total foram 5.935 pessoas testadas em dez pontos de atendimento.

 

A Secretaria de Saúde testou, na última quarta-feira (29), o total de 5.935 pessoas para o Covid-19, nos dez pontos de testagem rápida. O resultado das ações foram 16 testes positivos para a doença. O cidadão que deseja ser testado deve entrar no site Teste em Massa Covid-19, ou pelo aplicativo e-GDF.

 

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Vale lembrar que os testes rápidos são, prioritariamente, para as pessoas com sintomas de gripe, que residem com idosos, ou com histórico de contato com algum caso confirmado de Covid-19. Para os casos detectados como mais graves, os pacientes poderão ser direcionados para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), referência em atendimento para o novo coronavírus.

 

Os dez pontos funcionam das 8h às 17h, em sete regiões administrativas, e cada um atende a moradores a partir do local onde residem. Ao se cadastrar no site e prosseguir com a opção “agendar”, o cidadão terá as opções de local para realização do teste.

 

 

 

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Saúde
Coronavírus na Itália; 181.228 casos positivos e 24.114 mortes.
Thruarlley Marttins - 2020-04-21 02:26:58
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Dados da defesa civil atualizados até 20 de abril: pela primeira vez, o número de pessoas "atualmente positivas" - certamente pessoas infectadas - está caindo na Itália.


Na Itália, desde o início da epidemia de Coronavírus, pelo menos 181.228 pessoas contraíram o vírus. Desses, 24.114 morreram e 48.877 tiveram alta. Atualmente, os indivíduos positivos são 108.237. Este é um fato positivo: pela primeira vez desde o início da pandemia, de fato, o número de 'positivos' caiu.

 

Em resumo: há menos pessoas na Itália hoje infectadas do que ontem.

 
Os dados Região por Região fornecidos no link abaixo (fonte) são os do total de casos (número de pessoas positivas desde o início da epidemia: inclui mortos e recuperados).
 
 
 

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