Contra pandemia, USP cria respirador de baixo custo com produção super rápida

Pesquisadores da Poli-USP criaram um ventilador pulmonar de baixo custo para enfrentar a pandemia de coronavírus.
Uma equipe de engenharia multidisciplinar desenvolveu um modelo livre de patente, de rápida produção e com insumos de fácil acesso no Brasil.
O tempo total de fabricação é inferior a duas horas e o custo estimado será de mil reais por ventilador, 15 vezes mais barato do que o mais em conta vendido no mercado, de acordo com a USP.
O projeto do INSPIRE foi coordenado pela direção da escola de engenharia, e envolve pesquisadores com ampla experiência em várias áreas.
“O motivo de se desenvolver este tipo de ventilador de pulmão emergencial parte de algumas premissas. Uma delas é que a cadeia de produção instalada deste tipo de equipamento talvez não consiga aumentar sua produção para a demanda da população brasileira nas próximas semanas. Seria necessário ter um equipamento que pudesse atender a população que ficaria desassistida neste caso”, disse o professor Raul González Lima, especialista em Engenharia Biomédica e um dos coordenadores do projeto.
Como funciona
O protótipo INSPIRE é um ventilador pulmonar aberto de baixo custo, produzido totalmente com tecnologia nacional e que utiliza componentes amplamente disponíveis no mercado brasileiro.
O professor Raul González Lima explica que a intenção é suprir a necessidade deste tipo de equipamento no Brasil, na falta de ventiladores comerciais que levaram décadas para serem aprimorados.
Pronto
O desenvolvimento de protótipo está pronto, embora continue em constante aprimoramento. O projeto passou para a fase de produção, em que será estabelecida a cadeia de suprimentos.
Ele deverá ser testado e produzido em laboratório.
A expectativa é que os respiradores da Poli-USP estejam disponíveis nos hospitais ainda este mês, quando está previsto o pico de casos da covid-19, principalmente no Estado de São Paulo.
“Nós gostaríamos que a indústria nacional se desenvolvesse e exportasse as tecnologias que possuem para muitos países. Nosso objetivo é criar uma resposta rápida para uma crise provável”.
A Poli-USP é responsável pelo projeto, mas não pela fabricação, que deverá ser feita por empresas com autorização da ANVISA – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Veja no vídeo abaixo imagens do diário da equipe durante a produção do equipamento:
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Coronavírus: MP recebe denúncia de que manejo de corpos por funerárias não estaria seguindo recomendações da OMS

RIO - O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) recebeu uma denúncia que alerta para os riscos de manejo de cadáveres de vítimas da Covid-19 no Estado do Rio. A representação, que está sendo analisada para a adoção de medidas cabíveis, adverte que funerárias e cemitérios não estariam cumprindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) para remoção, preparação, velório e sepultamento dos óbitos em decorrência da pandemia.
Remetida para o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor e Contribuinte da Capital (CAO Consumidor/MPRJ), diante da “inobservância das normas sanitárias pelas funerárias que realizam uma atividade de consumo”, a representação será distribuída para um dos promotores da unidade. Entre as hipóteses consideradas, o MP-RJ pode fazer desde uma recomendação ao ajuizamento de ação civil pública para adequação do serviço.
O município do Rio tem 13 cemitérios públicos e 08 privados, 21 no total. Em todo o estado, são 68 unidades listadas pelo Sindicato dos Estabelecimentos Funerários do Estado. A atividade funerária, de acordo com a entidade, conta com aproximadamente 280 empresas no Estado do Rio e gera cerca de 2 mil postos de trabalho.
A recomendação da OMS/OPAS, “Manejo de cadáveres no contexto do novo coronavírus”, de 18 de março, alerta que a transmissão de doenças infecciosas, associadas ao manejo de cadáveres, pode ser ampliada se funerárias e cemitérios não tomarem as precauções padrão. Uma das principais recomendações é o uso de equipamento de proteção individual (EPI) aos funcionários e fornecimento deste tipo de material aos parentes da pessoa falecida. “Gerencie cada situação caso a caso, equilibrando os direitos da família com os riscos de exposição à infecção”, propõe o documento.
As recomendações
A recomendação considera as seguintes precauções para o cuidado de vítimas com suspeita ou confirmação da Covid-19: empacotamento e transferência do corpo da sala para a sala de isolamento ou outro ambiente para uma funerária, crematório ou enterro; e garantias de que o pessoal da funerária e o equipamento funerário apliquem as precauções padrão em todos tempo (isto é, executar a higiene das mãos, limpeza ambiental), incluindo o uso adequado de EPI, como avental de mangas compridas, luvas e proteção facial se houver risco de respingos de fluidos corporais paciente ou secreções no corpo ou na face do membro da equipe.
Bolsas mortuárias, segundo a recomendação, não são necessárias para embalar o corpo. “Enrole o corpo em um pano ou qualquer outro tecido para transferir e remover o mais rápido possível para a área mortuária e mantenha o movimento e o manuseio do corpo no mínimo’, orienta o documento. A OMS/OPAS informa que “nenhum veículo especial é necessário.
Quanto ao cuidado mortuário, a recomendação pede que, ao preparar o falecido (por exemplo, limpeza do corpo, tratamento do cabelo, aparar as unhas e barbear), o profissional use o EPI apropriado (luvas, bata, máscara, proteção para os olhos). Os diretores de funerárias e funerais devem ser informados do risco biológico. “Aplicar princípios de sensibilidade cultural. Se a família do paciente deseja ver o corpo após sua remoção. Sala de isolamento ou área relacionada, você poderá fazê-lo com as seguintes precauções padrão de sempre, higiene das mãos. Dê à família instruções claras para não tocar ou beijar o corpo”, prescreve o documento.
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Profissional na área de saúde com coronavírus é aplaudida ao deixar UTI

Depois de ser internada em estado grave no dia 7 de março, no mesmo hospital em que trabalha, uma profissional de saúde foi ovacionada ao se recuperar e sair da UTI.
Loli Ruipérez, que trabalha como diretora há 15 anos no Hospital de Txagorritxu, em Vitoria-Gasteiz, na Espanha, foi uma das primeiras infectadas no trabalho e estava internada há duas semanas.
A diretora não respira mais com ajuda de aparelhos e está na estatística das 5.000 pessoas recuperadas por coronavírus na Espanha, contra mais de 5 mil mortes e 72 mil casos de contaminação.
Para os profissionais de saúde da Espanha esta é uma vitória, já que há muitos colegas que acabam contraindo o vírus, sem que os testes sejam feitos com precisão.
Aplausos
Ao sair da UTI, os colegas prepararam uma recepção calorosa.
Loli chegou a ser entubada e após a liberação finalmente conseguiu falar com as filhas.
“No momento, estou muito fraca, depois de 15 dias na UTI. Estou muito cansada e com pouca força. Estou muito feliz por ter saído da UTI, mas também muito assustada. Isso me assusta. As coisas foram tão rápidas que, quando acordei, percebi que tinha sobrevivido”, explicou.
Loli se emociona ao lembrar o que ela experimentou e os sinais de carinho que recebeu na UTI.
“Fiquei surpresa com as demonstrações de carinho. Fiquei muito impressionada”.
Ela sabe que seu testemunho é importante para aqueles que estão passando por um momento difícil e transmitiu esta mensagem a eles:
“Você pode sair e sairá. Tenha ânimo e força para todos”.
Assista ao vídeo emocionante registrado pelos amigos de profissão de Loli no início da semana:
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Bebê e idosa se recuperam do coronavírus e animam a Itália

Um bebê de 6 meses e uma idosa de 102 anos viraram a notícia boa do dia na Itália. Os dois se recuperaram do coronavírus, receberam alta do hospital e estão sendo festejados pela mídia italiana.
Leonardo está sendo chamado de o ‘maravilhoso rosto de esperança’ e dona Italica Grondona ganhou o apelido de 'Highlander – a imortal', em tradução livre.
O menino voltou esta semana para casa no município de Corbetta, na região italiana da Lombardia, no norte da Itália, depois de vencer uma batalha de 50 dias contra o COVID-19.
O prefeito local, Marco Ballarini, chamou Leonardo de 'o maravilhoso rosto da esperança' e agradeceu à criança por ajudar a animar a região.
“Hoje temos motivos para sorrir e estarmos felizes, por sentir que fazemos parte de uma comunidade. Hoje, olhamos para a maravilhosa face da esperança. Corbetta dá as boas-vindas ao pequeno Leonardo que acabou de sair do hospital após derrotar o COVID-19”, disse o prefeito.
‘Muito obrigado Leo, e obrigado a seus pais que nunca desistiram. Eles trouxeram o calor do verão aos corações de todos os cidadãos de Corbetta! Força Corbetta!”, concluiu.
A mãe do bebê disse à imprensa local: ‘Eu estava muito preocupada, principalmente à noite. Não desejo isso para nenhuma mãe”.
Ela disse que percebeu que o bebê estava doente quando ele começou a ter febre e o batimento cardíaco acelerou. E lembrou que um colega de trabalho do marido dela havia sido diagnosticado com o vírus.
A mãe agradeceu pelo pequeno Leonardo ter sido bem tratado pelos profissionais de saúde.
“A imortal”
A italiana de 102 anos que se recuperou da doença mora em Gênova, também no norte da Itália.
Ela teve uma recuperação “milagrosa” depois de pegar o coronavírus e passar 20 dias no hospital.
No início deste mês, Italica Grondona apresentou sintomas do vírus mortal e foi internada no hospital com insuficiência cardíaca leve, mas ela recebeu alta com médicos dizendo ‘o vírus se rendeu a ela’.
“Nós a apelidamos de ‘Highlander’ – a imortal”, disse a médica Vera Sicbaldi que tratou a mulher no hospital San Martino, em Gênova.
Ela disse que Italica Gorondona ‘representa esperança para todos os idosos que enfrentam essa pandemia.’
Registros do Instituto Nacional de Saúde da Itália mostram que a idade média de morte após o teste positivo para o coronavírus é de 78 anos, tornando o caso de Grondona particularmente excepcional.
Vera Sicbaldi admitiu que os próprios médicos fizeram “muito pouco” para curar a idosa.
O caso dela será estudado por equipes de saúde da Itália.
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Mais de 150 mil pessoas já se recuperaram do coronavírus: veja o ranking dos países

Das 741 mil pessoas que contraíram coronavírus no mundo, 156.838 mil se recuperaram da doença, segundo relatório desta segunda, 30. Mas não baixe a guarda do isolamento social!
Os números são do painel online da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, que atualiza o tempo todo os casos de covid-19 no planeta.
O país com mais pessoas recuperadas até agora é a China. São mais de 75 mil pessoas livres da doença, de acordo com dados oficiais chineses.
Ranking da recuperação
1º. China – 75,9 mil pessoas recuperadas
2º. Espanha – 16,7 mil
3º. Irã -13,9 mil
4º. Itália – 13 mil
5º. Alemanha – 9,2 mil
6º. França – 7,2 mil
7º. Coréia do Sul – 5,2 mil
8º. EUA – 4,8 mil
9º. Suíça – 1,8 mil
10º. Bélgica – 1,5 mil
O Brasil aparece em 29º no ranking, com 120 pessoas recuperadas da doença – até o fechamento desta matéria.
Pico da doença
Ainda de acordo com o painel online da Universidade Johns Hopkins, o pico da doença acontece neste momento nos EUA.
O país já tem mais casos confirmados do que a Itália.
São 143 mil infectados nos Estados Unidos contra 97 mil no país europeu.
Ranking dos países com mais casos de coronavírus:
1º. EUA – 143,5 mil
2º. Itália – 97,6 mil
3º. Espanha – 85,1 mil
4º. China – 82,1 mil (dados oficiais chineses)
5º. Alemanha – 63,9 mil
6º. Irã – 41,4 mil
7º. França – 40,7 mil
8º. Reino Unido – 19,8 mil
9º. Suíça – 15,5 mil
10º. Bélgica – 11,8 mil
O Brasil aparece em 19º lugar no ranking com 4,3 mil casos confirmados da doença.
Isolamento social
Não baixe a guarda! A situação ainda é preocupante.
Como o pico de casos da doença ainda não aconteceu no nosso país – a previsão é que isso aconteça no meio do mês de abril – o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta defende o isolamento social, ou seja, quem puder, fique em casa.
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