R$ 35 mil: esse é o gasto médio em penitenciárias federais

Valor é quase 20 vezes maior em relação às penitenciárias estaduais. São cinco penitenciárias de segurança máxima que reúnem chefes do crime organizado como Fernandinho Beira-Mar, Nem da Rocinha e Marcinho VP.
O gasto mensal com um preso nas penitenciárias federais ultrapassa os R$ 35 mil. É o que mostra um estudo elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (Pnud).
São cinco prisões federais de segurança máxima no Brasil, que reúnem chefes de mais de 30 grupos criminosos, como Fernandinho Beira-Mar, Nem da Rocinha e Marcinho VP. Os presídios ficam em quatro diferentes regiões do país: uma no Sul, em Catanduvas (PR); duas no Centro-Oeste, em Campo Grande (MS) e em Brasília (DF); uma no Nordeste, em Mossoró (RN); e uma na região Norte, em Porto Velho (RO). O Sudeste é a única região do país onde não há penitenciária administrada pela União.
As penitenciárias federais começaram a ser construídas em 2006 durante a gestão no Ministério da Justiça de Marcio Thomaz Bastos para viabilizar a estratégia de isolar os principais chefes de facções criminosas do país. Em maio daquele ano, o estado de São Paulo registrou uma onda de ataques do crime organizado contra alvos policiais. Bases da polícia, bombeiros, agentes penitenciários e policiais de folga foram atacados em ações orquestradas a partir da facção que age dentro e fora dos presídios.
CD: conheça a IMPORTÂNCIA da Certificação Digital

O Certificado Digital (CD) se tornou uma das soluções mais procuradas pelas empresas. A praticidade e segurança que esse arquivo eletrônico proporciona fazem com que cada vez mais companhias busquem esse recurso.
A explicação para isso é simples: o Certificado Digital funciona como uma identidade, tanto de pessoas quanto de empresas, mas de forma digital, como o próprio nome indica. A grande vantagem é que isso dá validade jurídica para tudo o que é feito por meio dele.
Cada vez que o Certificado Digital é usado, uma assinatura digital é gerada. Isso significa que ele pode servir para autenticar e assinar documentos, algo fundamental para qualquer empresa nos dias de hoje.
Para usar da maneira correta, é importante conhecer os tipos de Certificado Digital e entender qual é o mais apropriado para o seu negócio. Se você deseja saber as diferenças entre Certificado Digital A1 e A3 continue lendo este artigo!
Certificado Digital A1
O Certificado Digital A1 é armazenado diretamente no computador. Ele funciona por meio de um par de chaves criptografadas, uma pública e outra privada. A pública é enviada para a Autoridade Certificadora (AC). A privada fica no computador e é protegida por um login.
Esse sistema evita operações fraudulentas, já que os dados não podem ser decodificados sem a combinação de uma com a outra. Nos casos de invasões e ameaças virtuais, o Certificado Digital pode ser desativado.
Uma das grandes vantagens do Certificado Digital modelo A1 é o seu dinamismo, já que é possível operá-lo a partir do computador. Caso precise emitir notas fiscais, por exemplo, basta enviar o Certificado Digital para o software emissor. Assim, você consegue emitir documentos fiscais de maneira prática, segura e sem excesso de papéis.
Certificado Digital A3
O Certificado Digital modelo A3 é diferente do modelo A1, pois conta com uma mídia de armazenamento predeterminada, ou seja, um dispositivo, que pode ser um cartão ou um token. Dessa forma, é possível utilizar o certificado em qualquer computador e em diversas tarefas tributárias que exigem a assinatura da empresa. Por ser um hardware separado, o Certificado Digital A3 oferece maior mobilidade e eficiência para que a empresa possa comprovar sua identidade em informações contábeis.
Esse modelo possui validade de um a cinco anos, dependendo do local de armazenamento.
De onde vem a Certificação Digital?
Quem cuida da Certificação Digital é o Comitê Gestor da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) juntamente com o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). A ICP é responsável pela emissão dos Certificados Digitais.
O ITI, enquanto isso, é quem credencia, supervisiona e audita todos os processos. É o Instituto que faz a ligação com as Autoridades Certificadoras, que atendem os titulares dos Certificados Digitais, inclusive o Certificado Digital MEI.
Certificado Digital A1 ou A3?
Características | Certificado Digital A1 | Certificado Digital A3 |
Armazenamento e emissão | No computador | Em tokens, cartões ou nuvem |
Uso de senha | É opcional | É obrigatório |
Possibilidade de cópia | Permite cópia | Não permite cópia |
Validade | 1 ano | 1 a 5 anos |
Quando usar um Certificado Digital?
Para quem deseja usar o Certificado Digital como forma de assinar digitalmente um documento, Certificado A1 e A3 podem ser usados. Os dois cumprem essa função sem nenhuma restrição. Quem precisa de Certificado Digital deve saber que ele pode ser empregado em mais de duas mil aplicações diferentes. Algumas delas vão exigir apenas o Certificado Digital A1, enquanto outras serão possíveis somente com o Certificado Digital A3. Por isso é tão importante conhecer os dois modelos e saber como eles vão ser usados na empresa.
Qual Certificado Digital devo escolher?
Essa é uma das principais dúvidas envolvendo Certificado Digital, especialmente entre novos empreendedores: quais tipos de Certificado Digital escolher, certificado digital A1 ou A3?
O modelo de certificado A1 é mais completo e vem com funcionalidades adicionais por um preço um pouco mais caro, quando comparado ao certificado digital A3.
É importante identificar se sua empresa vai fazer uso dessas ferramentas que o A1 oferece, ou se elas não são necessárias para o seu negócio e você pode optar por um modelo mais em conta como o A3.
Certificados A1 e A3 têm atributos próprios que os diferenciam, como já mostramos. O que ambos têm em comum é a segurança, praticidade e agilidade que acrescentam ao dia a dia de uma corporação.
Quais são as etapas para adquirir o Certificado Digital?
O processo de aquisição de um Certificado Digital é simples.
Passo 1
O primeiro passo é solicitar a uma empresa credenciada como a CJR Digital | (61) 3711.2160 | (61) 98347.4352 | (61) 98440.1011, que é parceira do G7.
Passo 2
Em seguida deve-se escolher a forma de atendimento entre validação presencial ou validação por vídeoconferência.
– Para pessoas jurídicas: a documentação exigida inclui o CNPJ regular, documento de constituição da empresa e documento de estabelecimento, além de registros específicos conforme a área de atuação da empresa;
– Para pessoas físicas: são necessários documento de identificação original e CPF.
Certificado Digital Online (Vídeoconferência)
Para clientes novos é possível emitir o Certificado Digital por meio de videoconferência (apenas se o solicitante possuir CNH emitida a partir de 2017), sem a necessidade de apresentar a documentação presencialmente.
Para clientes que pretendem renovar seu Certificado Digital, pode apresentar tais documentos: Passaporte, Carteira de Identidade ou Carteira de Trabalho (modelo impresso).
Passo a passo: obter certificado digital por videoconferência
Para realizar a videoconferência e obter o seu Certificado Digital é simples:
– Solicite a compra da sua Certificação Digital através de um dos nossos canais de atendimento;
– Faça o agendamento do atendimento escolhendo o dia e horário disponível;
– Acesse o link para o atendimento no dia e horário escolhido anteriormente.
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“É uma loucura que produtos tão caros e avançados como um computador sejam tão descartáveis”

Depois de passar por Apple e Oculus, Nirav Patel fundou a Framework, uma empresa que pretende reinventar a indústria com equipamentos mais duráveis e que podem ser consertados ou modernizados por qualquer pessoa.
Nirav Patel sempre passou a vida vendo os eletrônicos de consumo por dentro. Quando criança, abria os computadores que encontrava em sua casa, um lugar onde o quebrado não era substituído: era consertado. “Naquele ecossistema, o hardware ainda era muito aberto e você podia mexer em quase tudo”, lembra. Depois trabalhou na Apple e fez parte da equipe fundadora da Oculus — e se deparou com o mundo de ponta cabeça. “Em poucas décadas, os dispositivos se tornaram completamente fechados e inacessíveis para o usuário final”, lamenta.
O resultado disso é uma civilização acostumada a que as últimas tecnologias fiquem obsoletas em apenas um ano. Um mercado onde é razoável que uma calça jeans dure muito mais que um computador. “É uma loucura que produtos tão caros e tão avançados sejam tão descartáveis; que gastemos 2.000 dólares [11.000 reais] em um computador e que a deterioração de uma pequena parte, como uma bateria ou uma tecla, deixe-os inutilizáveis por ser tão caro consertá-los”, afirma. O paradoxo foi o caldo de cultura da Framework, a empresa com a qual Patel pretende nos devolver o acesso às entranhas dos nossos dispositivos e, com sorte, tirar a indústria do modelo em que está presa.

Pergunta: Como decidiu dar esse passo?
Resposta: Estava claro que o problema não se resolveria sozinho e que a única maneira de corrigi-lo era demonstrar que é possível construir uma empresa que siga um modelo diferente, mais amigável, com o consumidor e o meio ambiente. E eu sabia que tinha as habilidades e os contatos necessários para isso.
Pergunta: Quanto deve durar um laptop da Framework?
Resposta: Nosso objetivo é que durem pelo menos o dobro do que os consumidores poderiam conseguir comprando outro computador de características semelhantes. Mas o importante é que os equipamentos não serão apenas funcionais durante esse período, serão também agradáveis. Não se trata de um produto que começa a se deteriorar depois de funcionar perfeitamente durante dois anos, e que faz o usuário sofrer por mais dois anos. Se algo começar a funcionar pior, seja uma bateria gasta, uma tela danificada ou um espaço de armazenamento insuficiente, isso pode ser resolvido com uma simples troca de módulo. Além disso, se um usuário precisar de uma porta diferente, pode consegui-la sem a necessidade de adaptadores externos, basta trocar as placas de expansão. A máquina foi projetada para ser muito fácil de abrir, e tudo está etiquetado com códigos QR onde o usuário encontra instruções passo a passo.
Pergunta: Por fora, seus computadores se parecem com qualquer modelo comercial, mas o interior é bem diferente. O quanto foi difícil reinventar essa estrutura?
Resposta: Não é uma reinvenção total. Pudemos aproveitar muito conhecimento em matéria de design e arquitetura. Na verdade, é uma revisão de prioridades para nós, o importante era garantir que tivéssemos um laptop muito fino e de alto desempenho, mas dentro dos limites de torná-lo totalmente acessível para quem nunca viu um computador por dentro.
Pergunta: Vamos supor que meu teclado quebre. Quanto tempo e dinheiro eu gastaria para consertá-lo?
Resposta: Para essa peça, temos duas opções. Uma é substituir toda a parte superior — 99 dólares [562 reais]—, que levaria dois minutos ou menos. A outra é substituir apenas o teclado — 39 dólares [222 reais] —, que é um pouco mais complicada e pode levar meia hora. O usuário pode escolher, comprar a peça de reposição em nosso site e recebê-la em casa em dois dias. É mais eficiente para o consumidor e para nós: ele não tem de nos enviar o computador e esperar que o centro de reparo o examine, e também não precisa se preocupar com a segurança da informação.
Pergunta: E se acontecer algo mais letal? Se um café derramado danificar diferentes componentes? O conserto deixa de ser econômico?
Resposta: Se o dano for grande, pode fazer mais sentido comprar um novo. Mas mesmo nessa situação seria possível economizar aproveitando alguns componentes. Por exemplo, os cartões de expansão de memória e armazenamento provavelmente estariam intactos.
Pergunta: Em relação ao preço, como é a comparação com outros equipamentos do mercado?
Resposta: Tentamos manter um preço próximo ao que o usuário encontraria comprando um computador similar. O laptop pré-configurado mais barato custa 999 dólares [5.674 reais] e o mais caro, 2.000 dólares [11.360 reais]. Além disso, se um usuário, por exemplo, não quiser o Windows, pode configurar uma opção mais barata na versão “faça você mesmo”.
Pergunta: Nesse cenário, os compradores continuam dependendo de vocês para conseguir peças de substituição. Essa espécie de monopólio faz parte de seus planos?
Resposta: Não. Estamos tentando construir um ecossistema que vá além da Framework. Já publicamos abertamente os projetos dos cartões de expansão e temos alguns empreendimentos comunitários e pequenas empresas começando a desenvolver seus próprios cartões. Isso é ótimo, porque os consumidores não precisam depender de nós. E queremos que isso ocorra também com outros componentes.
Pergunta: Vocês não temem que esses fabricantes acabem por expulsá-los do mercado?
Resposta: Não especialmente. Para nós, o objetivo é fazer com que esse ecossistema cresça e nossa loja sirva, com o tempo, como mercado para esses fabricantes e vendedores.
Pergunta: Veremos e consertaremos as entranhas de mais dispositivos?
Resposta: Sim. O laptop é só o início porque era o mais óbvio e possivelmente a categoria que mais precisava do modelo que temos. Mas acreditamos que isso se aplique a qualquer categoria de eletrônica de consumo. Todos nós temos uma gaveta cheia de dispositivos quebrados com os quais não podemos fazer nada.
Pergunta: Imagina a Apple ou a Samsung seguindo um modelo semelhante?
Resposta: Gostaríamos. Mas não conto com isso. Seus modelos estão muito centrados nesse ciclo da substituição.
Pergunta: O modelo da Framework as mataria. O que pode matar a Framework?
Resposta: Nosso maior desafio é o problema que todo o mundo está enfrentando: a escassez de silício e os problemas na cadeia de fornecimento. Até agora temos conseguido superar isso, mas ninguém sabe exatamente o que acontecerá no ano que vem, e não parece que esta crise vá desaparecer. Por enquanto, estamos vendendo laptops mais rápido do que os fabricamos.
Como descobrir o melhor canal do Wi-Fi para sua casa

Evitando interferência de conexões; saiba como descobrir o melhor canal do Wi-Fi para sua casa e ter o melhor desempenho.
Todos já passamos por problemas de conexão Wi-Fi, queda de velocidade ou de conexão por interferência. Veja abaixo, como descobrir o melhor canal do Wi-Fi para a sua casa. Os roteadores trabalham com duas bandas de frequência, ter diversos roteadores operando em uma mesma área pode gerar problemas de interferência nas conexões sem fio.
Qual é o melhor canal?
A resposta para saber qual o melhor canal é simples, o que estiver sendo menos usado por todos os roteadores próximos ao usuário. Antes de falarmos disso, é necessário entender que em cada frequência, seja 2.4 GHz ou 5 GHz, existem quantidades diferentes de canais.
No espectro da banda de 2.4 GHz, a quantidade de canais disponíveis em cada roteador são 13. Desses 13, somente o canal 1, 6 e 11, não se sobrepõem, em teoria são os melhores para se conectar, mas somente se não estiverem todos os roteadores usando o mesmo canal. Na banda 5 GHz são 24 canais que não se sobrepõem, mas a metodologia para descobrir o melhor é a mesma.
De uma forma mais simples, o melhor canal, independente da frequência, que não sofrerá interferências de outros roteadores é o que estiver sendo menos utilizado. Para saber essa informação no Windows, assim como no Android, existe o app, Wi-Fi Analyzer, nele é possível ver em gráficos quais canais estão sendo mais usados em cada frequência.
Os roteadores modernos, naturalmente buscam os canais menos congestionados, os mais antigos precisam ser alterados manualmente, na página de configuração do roteador.
Qual é a melhor frequência?
Após definirmos qual é o melhor canal de Wi-Fi, podemos passar para outra dúvida que assombra os usuários, a melhor frequência de banda do Wi-Fi.
A resposta também é simples para essa pergunta: depende. E por que fazer um texto sobre isso? Simples, para ajudar o usuário a decidir na sua atual situação qual é a melhor escolha.
Decidir qual canal Wi-Fi é a melhor opção é altamente subjetivo. Existem inúmeros fatores que podem influenciar qual sinal é realmente melhor em cada caso.
Existem duas bandas Wi-Fi principais: 2.4 GHz e 5 GHz. A banda de 2.4 GHz é tecnicamente mais lenta, mas tem a vantagem distinta de poder cobrir uma área maior do que a banda de 5 GHz.
A banda de 5 GHz é muito mais rápida do que a banda de 2,4 GHz, mas você precisa estar bem perto do roteador, como o raio de ação é menor, o sinal cai mais facilmente. Outro problema da banda 5 GHz é a vulnerabilidade com barreiras físicas como paredes ou portas.
Caso o usuário esteja na mesma sala que seu roteador e seu computador ou smartphone tenha uma linha de visão direta, 5 GHz é a melhor aposta, ela consegue transmitir quase na totalidade a velocidade de conexão. Como a banda de 2,4 GHz tem alcance maior, há uma chance de sofrer interferência, embora isso seja normalmente um problema para roteadores mais antigos.
Estratégias de uso
A melhor forma de adaptar suas conexões Wi-Fi é conectar o dispositivo de acordo com a necessidade dele em específico. Por exemplo, no caso do roteador ficar no mesmo local que o notebook, a melhor opção é deixá-lo conectado na frequência de 5 GHz. Um problema que pode acontecer em notebooks mais antigos é o dispositivo não aceitar esse tipo de conexão, ficando restrito ao 2.4 GHz.
Se a conexão for para seu smartphone, e trabalha-se andando pela casa, ou no escritório, a melhor opção é mesmo o 2.4 GHz, mesmo com perda de velocidade o alcance será maior e sem as interferências de paredes.
Então por que não deixo tudo conectado no 2.4 GHz? É uma opção, porém quanto maior a quantidade de dispositivos conectados na mesma banda proveniente do mesmo roteador, maior será o congestionamento nessa frequência, então além da comum “divisão” de banda para cada dispositivo conectado, poderá haver uma perda pela sobrecarga na frequência.
O que eu faço então?
A melhor abordagem, para roteadores com as duas bandas disponíveis, é diversificar a conexão. Como eu trabalho no quarto, e tenho meu próprio roteador, e não fico mexendo com o celular, deixo a conexão 5 GHz para ele. O meu notebook só conecta em 2.4 GHz, mas a solução para não ter perdas por conta do Wi-Fi foi deixar uma conexão cabeada para ele.
Independente de qual banda opte por conectar, nenhuma chega perto da velha conexão por cabo direto, se for uma opção válida para o seu ambiente, faça-o nos dispositivos que mais puxam conexão: consoles, computador, TVs smart, etc.
Características das frequências
2.4 GHz
- Maior perda de velocidade de conexão;
- Tem o raio de cobertura maior para conectar;
- Dispositivos antigos só se conectam nela.
5 GHz
- Tem maior velocidade de transmissão;
- Necessitam de proximidade e visão direta para o roteador;
- Baixo alcance;
- Sofrem interferências significativas de barreiras físicas.
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IBM apresenta processador quântico com potência que não pode mais ser simulada por computadores convencionais

Capacidade de cálculo da nova máquina da empresa norte-americana duplica a da chinesa Zuchongzhi, a mais poderosa até hoje.
O desenvolvimento da computação quântica, destinada a revolucionar a informática conforme a conhecemos, por elevar exponencialmente a capacidade de cálculo das máquinas, está experimentando avanços notáveis nos últimos anos. O mais novo deles tem como protagonista a norte-americana IBM, que apresentou em um evento seu, na terça-feira, o Eagle, um processador quântico de 127 bits quânticos, ou qubits. Sua potência duplica a do Zuchongzhi, desenvolvido por engenheiros da Universidade de Ciência e Tecnologia da China e da Universidade Tsinghua de Pequim, e que até agora era a mais avançada —seus criadores disseram na revista Science que ele era capaz de resolver em cerca de três minutos um problema de geração de números aleatórios que os mais poderosos supercomputadores habituais levariam 600 milhões de anos.
O novo processador da IBM tem a capacidade de pulverizar essa marca. “O Eagle é um marco porque supera a barreira dos 100 qubits. Já chegou ao limite em que sua potência de cálculo não pode mais ser simulada com processadores clássicos”, diz Zaira Nazario, diretora técnica de Teoria e Aplicações de Computação Quântica da IBM, por videoconferência. Segundo a empresa, o número de bits clássicos necessários para igualar a potência de cálculo do processador de 127 qubits supera o número total de átomos contidos nos 7,5 bilhões de seres humanos vivos atualmente.
O avanço é importante, mas ainda estamos longe de ver os ordenadores quânticos levarem a informática a um nível desconhecido. Para isso, será preciso que sua potência ronde um milhão de qubits. “A chegada do processador Eagle é um passo importante rumo ao dia em que os computadores quânticos possam superar aos computadores clássicos em níveis significativos”, contextualiza em nota Darío Gil, vice-presidente e diretor de pesquisas da IBM. A empresa tecnológica pretende preparar até o ano que vem um novo processador de 433 qubits e, em 2023, outro de 1.121.
IBM e Google lideram a corrida para produzir o primeiro computador quântico de uso comercial, uma competição da qual também participam outras empresas, como Microsoft e Intel. Isso no plano empresarial, porque na geopolítica a partida é travada entre EUA e China, com a Europa como observadora. Seguindo com esta leitura, os EUA podem anotar um tento, embora tenham tudo para perder o jogo. As cifras são teimosas quando falamos de investimento em pesquisa e desenvolvimento. E o desembolso da China não tem rival: entre 2017 e 2020, destinou 10 bilhões de dólares aos programas de computação quântica de seus centros de pesquisa. Os EUA querem dedicar 1,2 bilhão até 2023, enquanto a UE investirá um bilhão até 2026.
Física teórica transformada em tecnologia
Como seu nome indica, a computação quântica aproveita a natureza quântica fundamental da matéria em níveis subatômicos para oferecer a possibilidade de uma potência de cálculo enormemente maior. Os computadores convencionais trabalham com um sistema binário: o dos dígitos 0 e 1 (daí o termo “digital”). Esses zeros e uns, os bits, se traduzem no mundo físico em pequenas correntes elétricas geradas nos transístores. Um chip moderno de última geração contém bilhões de transístores, capazes de realizar complexas operações em questão de segundos. Mas, por mais que a miniaturização avance, chegará um momento em que não será possível colocar mais transístores em um só chip.
A computação quântica derruba essas barreiras físicas com uma proposta que desafia o entendimento: em vez de usar transístores que possam gerar estados 0 ou 1, utiliza os chamados bits quânticos, ou qubits, que podem estar em 0 ou 1, mas também numa superposição de ambos os estados. Essa superposição de Estados, assim como outras propriedades como o entrelaçamento quântico, é o que possibilita uma capacidade de computação exponencialmente maior (o número de operações cresce de forma exponencial, dois elevado a n). Com dois qubits é possível fazer quatro operações; com 10 qubits, fazem-se 1.024 operações, e assim sucessivamente.
O desenvolvimento da infraestrutura necessária para alojar e explorar os qubits é muito complexo. Usam micro-ondas, armadilhas de íons e anéis supercondutores. Os engenheiros tiveram que enfrentar problemas como a refrigeração do processador (os qubits precisam operar em temperaturas próximas ao zero absoluto, ou -273 graus Celsius) e o isolamento total de seu entorno, já que qualquer interação (como um ruído) pode desestabilizá-los. É difícil saber até onde chegarão estes novos ordenadores se continuarem sendo aperfeiçoados. Por enquanto, espera-se deles que impulsionem significativamente o estudo de novos materiais, o desenvolvimento de medicamentos e a exploração do universo, ou que resolvam problemas relacionados com a aprendizagem automática (machine learning), a técnica de inteligência artificial mais promissora da atualidade.
A criptografia usada hoje em dia ficaria obsoleta quando a computação quântica alcançar certo estado de maturidade. “Se você cria uma tecnologia revolucionária, também tem a responsabilidade de mitigar os riscos que ela acarreta”, opina Nazario. “Neste caso, foram desenvolvidos outros mecanismos criptográficos que a computação quântica não pode romper. As instituições que queiram manter seus dados a salvo durante décadas deveriam apostar já nesses métodos.”
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